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Cidades

Desarticulado esquema de furto e adulteração de álcool

Redação | 09/12/2008 15:26

Investigações do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Seqüestros) resultaram na desarticulação de um esquema de furto e adulteração de álcool combustível. Duas pessoas foram presas por envolvimento nas ações, que eram praticadas há cerca de quatro meses, com 10,5 mil litros adulterados por mês.

Handermil da Silva Francisco, 35 anos, e Waldir Betancout Júnior, 20 anos, estão presos desde a noite de quinta-feira (04/12) quando foram flagrados no momento em que Francisco entregava 350 litros de álcool a Betancout Júnior. O combustível era transportado em 14 galões na carroceria de uma pick-up Saveiro, que foi apreendida juntamente com o álcool.

Segundo a Polícia, Francisco transportava de uma usina do interior do Estado para o entreposto de abastecimento da Petrobrás em Campo Grande o álcool e, após furtar parte do combustível, revendia a Betancout Júnior por R$ 1,00. Como conseguia comprar o álcool a preço abaixo do valor de mercado, clandestinamente, ele comercializava o litro a R$ 1,20.

Para disfarçar o furto, o motorista adicionava água ainda no tanque do caminhão, em percentual que não seria detectado no teste de qualidade do produto. Ele contava com apoio de um funcionário da usina, que fazia o abastecimento do caminhão tanque, o qual recebia a cada abastecimento R$50,00 para colocar combustível em quantidade superior ao que constava na nota, em média 300 litros a mais.

O funcionário da usina também deixava o lacre frouxo, com objetivo de facilitar a retirada do combustível através de mangueira, por sucção. Ele será investigado por envolvimento no esquema.

Bentacout Júnior afirma que Francisco era a principal fonte de alimentação do esquema, no entanto, existem outros motoristas que atuam no furto de álcool. Eles não revelam a data exata do início das ações. Denúncia anônima indicava apenas que todos os dias as carretas tinham combustível furtado.

Francisco foi autuado em flagrante pelo furto, crime cuja pena prevista varia de dois a oito anos de prisão. Já Bentaciut Júnior foi enquadrado em receptação e, caso seja condenado, poderá ficar de um a quatro anos preso. A Polícia investiga outros envolvidos no esquema.

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