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Cidades

Desembargador defende jornalista e reclama de pressão

Redação | 31/05/2010 09:19

O desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso prestou depoimento nesta manhã em defesa do jornalista Agnaldo Gonçalves, acusado de matar a tiro, em novembro do ano passado, o menino Rogério Pedra Neto, de 2 anos.

Ele também reclamou com o juiz Carlos Alberto Garcete sobre a pressão que a família da criança está exercendo sobre as testemunhas de defesa.

Isso porque parentes de Rogerinho estão dentro da sala de depoimentos vestindo camisetas com o rosto da criança e portando faixas de protesto. O juiz não entendeu a presença dos familiares como pressão e não acatou a sugestão.

O desembargador disse que tem uma amizade "sem convívio" com Agnaldo de 10 a 12 anos.

Ele contou que se aproximou do jornalista por causa de seu filho Alex, considerado pelo desembargador como o melhor aluno de Direito que já teve.

Segundo Júlio Siqueira, Agnaldo nunca teve uma postura violenta. Por outro lado, admitiu que nunca conversou com ele por mais de 15 minutos.

O desembargador foi uma das cinco primeiras testemunhas a serem ouvidas nesta segunda-feira. Ao todo, oito pessoas prestarão depoimento.

A ex-secretária de Estado de Assistência Social, Tânia Mara Garib, também foi arrolada pela defesa, mas não compareceu para depor. Ela alegou que iria contribuir, já que não tinha relação de amizade com Agnaldo.

No dia 9 de março foram ouvidas 11 testemunhas de acusação, com membros da família de Rogerinho e pessoas que estavam na avenida Mato Grosso, no momento dos disparos.

No mesmo dia também foram ouvidos o tio do garoto, Aldemir Pedra Neto, e o avô, João Afonso Pedra, que estavam no veículo no momento do crime.

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