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Cidades

Diretor e agentes presos são transferidos para 3º DP

Redação | 26/04/2008 09:34

Foram transferidos ontem para o 3º Distrito Policial, no bairro Carandá, em Campo Grande, os servidores da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitencário) presos ontem sob acusação de participar de um esquema que envolve a facilitação de saída de detentos da Colônia Penal Agrícola.

Estão presos agentes e oficiais penitenciários Gilmar Figueiredo, Ricardo Baís e Miguel Coelho, e os ex-diretores do presídio Luis Carlos Santos e Livrado da Silva Braga. A prisão dos quatro primeiros é temporária, válida por 5 dias, e vence na terça-feira. A de Livrado Braga é preventiva e não tem prazo de vencimento.

Até segunda-feira, as autoridades que cuidam do caso definem se vão pedir a renovação da prisão temporária, que pode ser por igual período, ou se vão pedir a prisão preventiva.

Além dos servidores públicos, foram identificados na Operação Xadrez, 42 detentos que fariam parte do esquema. A filha de um preso também teve a prisão temporária.

Dos detentos, a maioria teve regressão de pena, voltando para o regime fechado. Uma outra parte teve prisão preventiva ou temporária decretada, por esses novos crimes. Também nestes casos, deve ser avaliado até segunda-feira pela Polícia Civil qual vai ser o encaminhamento dado.

Uma parte dos detentos está na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e outra no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima).

A investigação - O inquérito sobre o caso foi aberto no dia 11 de abril, segundo apurou o Campo Grande News. As investigações foram feitas por uma equipe designada especificamente para o caso, formada por um delegado e dois agentes.

Além disso, o Departamento de Inteligência da Polícia Civil) colabora nos trabalhos. Conforme apurado, nem os serviços de inteligência da Agepen nem da PM (Polícia Militar) fizeram parte das investigações.

A equipe que atua no caso está trabalhando nesse fim de semana para avaliar as provas já recolhidas contra os acusados. Também aguarda a quebra de sigilos bancários que pode fornecer provas de que os servidores eram beneficiados pelo esquema.

Há, inclusive, segundo informações obtidas pela reportagem, a definição de valores pagos por

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