Em Ladário, prefeito não sabe como ocupará vagas de servidores
Secretários municipais e servidores foram presos durante operação da PF

O prefeito de Ladário, José Antônio Faria, ainda não sabe o que fará para substituir os servidores e secretários municipais que foram presos durante a Operação “Questor” da Polícia Federal.
Na noite de ontem, os seis servidores da prefeitura de Ladário tiveram a prisão revogada pelo juiz federal Eduardo José Fonseca, o mesmo que havia concedido os mandados de prisão, entendeu que não havia motivos para a prisão cautelar dos envolvidos, que já prestaram depoimentos.
Segundo informações repassadas pela prefeitura, a Justiça Federal determinou que os acusados não retornem as funções públicas, para evitar que eles atrapalhem nas investigações.
Ontem, durante entrevista coletiva, o prefeito José Antônio Assad e Faria (PT) disse que iriam manter os servidores em suas funções.
Agora, o prefeito terá que preencher essas vagas temporariamente, mas a estratégia ainda não foi definida. Ontem, ele recepcionou os servidores na saída da prisão. Segundo a assessoria, “foi uma visita de cordialidade”.
Deflagrada na última segunda-feira, a Operação Questor prendeu o secretário de Finanças, Name Antonio Faria de Carvalho, a secretária de Educação, Eliene Urquiza, a advogada-geral da prefeitura, Candelária Lemos, e mais três servidores da prefeitura: Maria Helena Silva (Núcleo de Projetos), Márcio José Pimenta (Setor de Licitações) e o contador Samuel Molina. Todos já estão em liberdade.
De acordo com a polícia, o grupo fraudava procedimentos licitatórios que envolviam verbas públicas federais destinadas à saúde, educação e infraestrutura. O prejuízo aos cofres públicos supera meio milhão de reais.