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Cidades

Em meio a paralisação contra convênios, médicos já preparam boicote ao SUS

Paula Vitorino | 21/09/2011 13:09

Próxima paralisação acontece um mês depois de boicote a planos de saúde

Servidor municipal observa comunicado sobre greve dos médicos em atendimento por convênio. (foto: João Garrigó)
Servidor municipal observa comunicado sobre greve dos médicos em atendimento por convênio. (foto: João Garrigó)

Depois de duas paralisações contra os planos de saúde, os médicos já definiram em assembléia nacional o primeiro protesto contra o SUS (Sistema Único de Saúde). A paralisação está programada para o dia 25 de outubro, cerca de um mês após o boicote desta quarta-feira (21) aos convênios particulares.

O Conselho Regional de Medicina (CRM-MS) afirma que ainda não tem a estimativa de quantos médicos e pacientes serão afetados com a paralisação, mas adianta que o impacto será muito maior comparado aos planos de saúde.

“O número de pessoas atendidas e de médicos que atendem na rede pública é muito maior que o de convênios particulares”, justifica o tesoureiro do CRM-MS, Alberto Cubel Junior.

As prioridades da pauta de protesto ainda devem ser definidas em assembléia em Brasília, com representantes de todos os estados. Mas Alberto adianta que a gestão das unidades públicas de saúde e as condições precárias de atendimento que médicos e pacientes são submetidos serão pontos reivindicados.

Negociações - O boicote ao sistema de saúde pública será a terceira mobilização dos médicos neste ano. Os profissionais estão em negociação desde o começo de 2011 com as empresas de plano de saúde para conseguir o piso salarial de R$ 60 e garantia de autonomia no trabalho.

Como as reivindicações não foram atendidas, os médicos paralisaram os atendimentos em abril e nesta quarta-feira.

O balanço geral da mobilização contra os convênios ainda não foi fechado e as negociações devem continuar. Mas a classe também já discute as reivindicações para a saúde pública e prepara a ação no próximo mês.

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