Em postos de menor movimento, sobra vacina da meningite
Apesar das poucas doses que restaram após o aumento da demanda, unidades de saúde menores, localizadas na periferia de Campo Grande, matem vacina contra meningite em estoque.
Na manhã desta quarta-feira, por exemplo, os postos dos bairros Coophavila, Noroeste, Mário Covas tinham doses à disposição da população.
Na Unidade de Saúde da Família do bairro Cohab, a enfermeira Ariane Cabral, responsável pela sala de vacina, conta que a última remessa chegou há 1 mês. "Mas está acabando, está bem no fim", conta Ariane.
No Mário Covas, a gerente do posto Milka Aguiar disse que a demanda tem sido grande principalmente no início da manhã e da tarde, quando filas se formam à procura da vacina. No local também restam algumas doses.
A correria à procura da imunização tem levado alguns pais a peregrinarem pela cidade em busca de um local que disponibilize a vacina. Isto porque o número de locais com o medicamento em falta é grande.
O professor Adriano Trindade, de 26 anos, percorreu 4 postos em regiões diferentes, sempre depois de receber a notícia de que havia doses, mas não teve sorte. "O último que fui foi o do Marcos Roberto, depois de passar pelo Tiradentes, Guanandi e até na Moreninha eu fui".
Sem vacinar a filha Priscila, de 2 anos, ele já pensa em pagar pela vacina. "São 3 doses de mais de 100 reais, mas fazer o que", comenta.
Já Ana Amália Briscoltti, 32 anos, pensou que tinha sorte em poder vacinar a filha Natali, de 1 ano, contra a meningite de graça. Isto porque as sobrinhas dela, de 5 e 8 anos, não tiveram a mesma oportunidade.
Porém, diante da falta da imunização nos postos em que percorreu, Amália mudou de ideia. "