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Empregos

MS é o 6º com menos desocupados ou pessoas que querem mais trabalho

Ricardo Campos Jr. | 17/11/2017 17:34
A PNAD identificou 175 mil pessoas subocupadas em MS no terceiro trimestre (Foto: Marcos Santos / USP Imagens)
A PNAD identificou 175 mil pessoas subocupadas em MS no terceiro trimestre (Foto: Marcos Santos / USP Imagens)

Mato Grosso do Sul é o sexto estado brasileiro com menos trabalhadores desocupados ou contratados por menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais. A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (17), identificou 175 mil pessoas nessa situação entre julho e setembro.

O índice teve queda de 5% em comparação com o segundo trimestre do ano, quando 185 mil trabalhadores entrevistados estavam subocupadas.

Em termos percentuais, o resultado do terceiro trimestre no estado foi o quarto menor encontrado pelos pesquisadores, totalizando 12,8% e atrás de Santa Catarina (8,9%), Mato Grosso (12,0%) e Rondônia (12,2%).

Na outra ponta da lista figuram na Bahia (30,8%), Piauí (27,7%), Sergipe (25,2%), Maranhão (24,9%) e Pernambuco (24,5%).

A desocupação afetou 108 mil pessoas em Mato Grosso do Sul entre julho e setembro. No período imediatamente anterior haviam sido registradas 123 mil, ou seja, houve queda de 12,19%. De janeiro a março o número era ainda maior: 134 mil pessoas.

Levando em consideração somente o número de pessoas subocupadas por trabalharem menos do que desejavam, o IBGE identificou 67 mil indivíduos. Esse índice aumentou em relação ao trimestre anterior em 8%, quando 62 mil entrevistados disseram estar passando por esse problema.

No primeiro trimestre os pesquisadores encontraram 54 mil pessoas subocupadas. Ainda assim, o estado ocupa o oitavo lugar no ranking dos menores índices.

A PNAD também descobriu 81 mil pessoas maiores de 14 anos que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas que depois não estavam disponíveis. Estes são enquadrados na força de trabalho potencial.

O número é maior do que os trimestres anteriores: no primeiro eram 70 mil pessoas e no segundo o dado caiu para 66 mil, o nono menor índice brasileiro.

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