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Empregos

Desempregados lotam feirão de vagas do comércio nesta véspera do feriadão

O feirão estava marcado para começar às 8h30, mas uma hora antes, candidatos já faziam fila

Anahi Zurutuza e Danielle Matos | 10/10/2019 08:58
Candidatos às vagas do feirão de empregos no auditório da CDL (Foto: Danielle Matos)
Candidatos às vagas do feirão de empregos no auditório da CDL (Foto: Danielle Matos)

É véspera de feriado, dia de folga extra para servidores estaduais e municipais e por isso, as agências públicas de emprego não abriram as portas. Mas, quem está desempregado não desiste e foi até a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande nesta quinta-feira (10) na esperança de encontrar uma vaga.

O feirão estava marcado para começar às 8h30, mas uma hora antes, candidatos já faziam fila em frente à sede da entidade, que antecipou a abertura das portas e acomodou os trabalhadores num auditório. Na lista, há cerca de 120 oportunidades temporárias e fixas, para trabalhos que vão dos serviços-gerais ao cargos nas administrações dos comércios.

A ideia do feirão, segundo Marcia Scherer, da comunicação da CDL, é funcionar como um RH para os associados. Os candidatos que não se encaixarem nas vagas de hoje, terão os cadastros arquivados para os empregadores que abrirem vagas no futuro.

Em busca do primeiro emprego, Vinicius dos Santos, de 19 anos, foi ao feirão. Ele conta que já está cadastrado na Funsat (Fundação Social do Trabalho) e Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul), mas está desempregado desde janeiro, quando deixou o trabalho como menor aprendiz. “Fui fazer um curso técnico, sempre trabalhei na área administrativa, é o que estou em busca”.

Em busca de trabalho, candidata preenche cadastro (Foto: Danielle Matos)
Em busca de trabalho, candidata preenche cadastro (Foto: Danielle Matos)

Maria Eduarda Rocha, 18 anos, que também foi mirim, concorda que o encontrar oportunidades “está mais difícil para quem é jovem”. “As empresas querem pessoas com experiência”.

]Bruno Benites, de 36 anos, se aventurou no empreendedorismo após 15 anos trabalhando como gerente de uma rede de supermercados. Ele abriu duas barbearias na cidade, mas faliu e precisou voltar às filas das agências de emprego. “Vou tentar conseguir uma vaga de gerente. Acho que a minha experiência vai contar muito”.

Nadia Alencar, 27 anos, perdeu o emprego numa demissão em massa na semana passada. Ela trabalhava numa empresa de call center há 5 anos. “Quero ver se consigo ir para outra empresa da área, mas se não tiver, todo qualquer coisa. Só não posso ficar sem trabalhar”.

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