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Cidades

Enfermeiros conversam com Nelsinho e adiam greve

Redação | 16/10/2009 08:00

Os enfermeiros da Santa Casa conversaram nesta manhã com o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), e comunicaram que na terça-feira iniciam greve caso não seja feito acordo com o hospital.

Desde às 6h30 de hoje, o grupo faz paralisação que deveria ocorrer por 3 momentos ao longo do dia, mas o protesto vai só até às 9h para recomeçar apenas na terça.

Eles garantem que a greve ocorrerá no início da próxima semana se a administração não assinar o acordo de reajuste salarial, retroativo a maio deste ano.

Representantes do sindicato da categoria e da junta interventora se reúnem hoje, às 15h, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na tentativa de encontrar um denominador comum.

Na prática, os enfermeiros já conseguiram garantias da direção do hospital para um reajuste de 7%. O entrave está sendo o valor retroativo, desde maio.

Segundo a presidente do sindicato, Helena Delgado, a junta interventora quer dividir este valor em quatro parcelas, mas a categoria não aceita.

Por conta deste impasse, o acordo ainda não foi assinado. "Se na reunião de hoje este documento não for assinado, entramos em greve na terça", prometeu.

O parcelamento, segundo a sindicalista, "não é a vontade dos enfermeiros e não estava na pauta". Mesmo assim, ela não descarta uma nova negociação.

O prefeito Nelsinho Trad foi até a Santa Casa nesta manhã, para participar de um café da manhã em comemoração ao Dia do Médico, mas passou pelo protesto dos enfermeiros, que acontece na recepção do hospital, e conversou com a categoria.

Trad foi informado que o acordo já havia sido firmado e não sabia que o documento ainda não havia sido assinado.

Segundo o prefeito, a Santa Casa não tem hoje condições de pagar à vista o valor retroativo a maio deste ano. "Não há esse valor em caixa. Não podemos dar o passo maior que a perna", enfatizou.

A presidente do sindicato disse ao prefeito que os funcionários estão "trabalhando e se esforçando", cumprindo sua obrigação, mas que a direção do hospital não tem feito sua parte.

"A administração já deveria ter se programado para pagar este retroativo, isso está sendo discutido desde maio, mas não houve nenhuma preocupação. Eles querem impor este parcelamento, mas a categoria não vai aceitar", avisou Helena Delgado.

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