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Cidades

Escoltada pela Polícia Federal, van com presos passa duas horas no IML

Aline dos Santos e Guilherme Henri | 10/05/2016 10:48
Van (à direita) levou presos para exames nesta terça-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Van (à direita) levou presos para exames nesta terça-feira. (Foto: Marcos Ermínio)

Escoltada por viaturas da PF (Polícia Federal), uma van, com presos da segunda fase da Operação Lama Asfáltica, passou duas horas no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Campo Grande na manhã desta terça-feira (dia 10). Nem a PF e nem o Imol forneceram informações sobre o procedimento. Contudo, é de praxe os presos passarem por exame de corpo de delito.

Ao todo, foram expedidos 15 mandados de prisão temporária. Quatro presos foram identificados: Edson Giroto (ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal), Rachel Giroto (esposa do ex-secretário), João Alberto Krampe Amorim dos Santos (proprietário da Proteco Construções) e Elza Cristina Araújo dos Santos (secretária e sócia de Amorim).

Nesta segunda fase, batizada de Fazendas de Lama, são 28 mandados de busca e apreensão, além de 24 mandados de sequestro de bens de investigados. Os mandados são cumpridos em Campo Grande, Rio Negro, Curitiba (PR), Maringá (PR) Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

Na Capital, um equipe da PF foi ao apartamento do ex-governador André Puccinelli (PMDB). Outra equipe fechou a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Nesta nova etapa, a Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal apuram indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva. O esquema inclui utilização de mecanismos para ocultação de valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie. São investigados contratos com valor acima de R$ 2 bilhões.

Conforme a polícia, o nome Fazendas de Lama é referente à aquisição de propriedades rurais com recursos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro. São investigados contratos com valor acima de R$ 2 bilhões.

A primeira fase da Lama Asfáltica foi realizada em 9 de julho de 2015. Na época, fiscalizações realizadas pela CGU revelaram prejuízo de aproximadamente R$ 11 milhões em obras.

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