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Cidades

Falta de água no IML impede mulher de velar o filho

Redação | 28/08/2009 13:00

Um problema no encanamento do IML (Instituto Médico Legal), na avenida Senador Felinto Müller, em Campo Grande, emperra a liberação do corpo do estudante de ,Guilherme Kras Benatti, de 19 anos, que morreu na noite de ontem, na Santa Casa, após se envolver em um acidente entre a motocicleta que ele conduzia e um carro.

A bióloga Suzi Maggi e o engenheiro florestal Luiz Augusto Benete não sabem quando poderão se despedir do filho.

O velório de Guilherme estava marcado para hoje, às 9 horas, no Parque das Primaveras, na Capital; mas até agora não há sequer previsão de quando o corpo será liberado.

Sem outra alternativa, amigos e a advogada da família, Adriana Catelan, aguardam no IML. A fachada do prédio está em obras, mas ainda não se sabe a intervenção foi responsável por danificar o cano.

Um funcionário do IML, que pediu para ter o nome preservado, confirmou que há uma fila de corpos na sala de autópsias e que o procedimento está parado pela falta d'água. Ele afirmou, no entanto, que o cano está sendo consertado. No prédio, a informação é de que o diretor do IML estava em horário de almoço;

Entre os corpos que estão na fila está o do suspeito de furto que foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar, na madrugada desta sexta-feira, no bairro Caiobá. Ele permanece sem identificação.

A advogada Adriana Catelan disse que enquanto tem gente preocupada em cuidar da fachada do prédio, a sala de autópsia do IML está abandonada.

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