Falta seringa e lençol no HR e sobra reclamação
Redação | 25/04/2008 09:01
Foram mais de 400 quilômetros de viagem em busca de atendimento médico. Miriam Castelo, 41 anos, veio de Corumbá trazendo a irmã Sônia Castelo, 36 anos, tudo isso para tratar uma infecção intestinal.
A história serve mais uma vez para ilustrar as deficiências no interior, que causam a superlotação na capital e criam deficiências crônicas em todos os hospitais públicos de Campo Grande. No Hospital Regional Rosa Pedrossian, até seringas e lençóis estão em falta diante de tamanha demanda.
Na entrada do pronto socorro do HR Sônia tem a dor visível no rosto e espera no carro enquanto Miriam tentava resolver a burocracia pra internar a irmã.