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Cidades

Funcionários antigos da Santa Casa revelam memórias

Redação | 11/09/2010 08:16

As memórias de funcionários antigos da Santa Casa de Campo Grande renderiam vários livros. Lidando diariamente com pacientes, familiares e outros colegas, vários completam três décadas de serviço no hospital, o maior do Estado, o mais procurado por quem vem do interior e até outros paises e também um dos mais atacados pelos problemas no atendimento.

No final de 1984, Maria José Pinto começou sua carreira no hospital e presenciou a visita do então presidente da República, João Figueiredo. Ela acostumou a ver diversas autoridades no hospital, desde ministros a médicos estrangeiros.

"O presidente esteve aqui para olhar as instalações. Foi muito movimentado aquele dia", recorda. Ela disse que foi o único presidente que esteve no hospital.

O único período considerado ruim, em seus 25 anos de Santa Casa, foram os fatos que levaram à intervenção no hospital, em 2005. "Foi um período de muita crise, que terminou na intervenção". Maria José foi auxiliar de escritório, secretária e hoje trabalha no gabinete do diretor.

O coordenador do setor de pronto socorro, Sebastião Parente Teles, o "Tião", nasceu na Santa Casa e já trabalhou em várias funções, nos 32 anos que está no hospital. As histórias que mais o marcam acontecem ali.

Ele recorda o dia que um pai chegou com o filho morto nos braços, implorando que os paramédicos ressuscitassem o garotinho. "Depois que nós avisamos que não tinha jeito, ele largou o corpo do menino lá e disse que tinha de cuidar dos outros filhos. Ele tinha uma religião esquisita, não queria ficar com o corpo".

Até hoje, o que mais marca Tião são os acidentes com crianças. "Eu não consigo me acostumar com isso, ver crianças acidentadas.

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