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Cidades

Idosos de CCI ensinam "segredo" para velhice saudável

Redação | 01/10/2009 16:30

Em meio a danças, apresentações e muita animação em comemoração ao Dia do Idoso, quem chegou à "melhor idade" ensina que ser feliz na velhice é questão de investimento ao longo da vida.

No CCI (Centro de Convivência do Idoso) Vovó Ziza, nesta tarde, a festa foi colorida. O espaço já é símbolo de vitalidade, cheio de exemplos de senhores e senhoras que encontraram no projeto da prefeitura um lugar para descobrir amigos e atividades.

Entre eles, o que não falta é gente disposta a ensinar os "segredos" para uma velhice saudável e cheia de energia.

"Tem que fazer atividades físicas", ressalta a dona-de-casa Maria Romi Gomes, de 69 anos, que joga bocha, faz hidroginástica e se prepara para iniciar a prática de caminhadas, rotina de dar inveja a muita mocinha. "Eu não sei parar. Se eu parar fico doente", diz.

Para o motorista aposentado Luiz Carlos Ovelar, de 67 anos, "é o trabalho que deixa a gente forte". Com quatro filhos e dez netos, ele conta que agora está na fase de curtir os netos, mas ressalta que já fez muito sacrifício na vida, e isso o ajudou a chegar à velhice de maneira agradável.

Com 76 anos, Vitalina Vieira concorda que o trabalho é que fortalece o corpo e destaca também a importância do sono para ter uma boa vida. A idosa aconselha os jovens a não ficarem muitas noites sem dormir. "O sono é uma fortaleza para o nosso corpo", pontua.

A dona-de-casa Cláudia Hahmeyer, de 58 anos, garante que para chegar à terceira idade a receita "é amor à vida". Mas confessa que, além disso, caminha cerca de 10 quilômetros todos os dias e vai a bailes duas vezes por semana. "Dá resistência física", argumenta.

Contagiante - Guiomar Cardozo de Melo, de 71 anos, conta que cursou apenas a primeira série, mas aprendeu a ler, escrever por conta própria. Além disso, afirma que "é chegada em uma cantoria", e pratica a habilidade enquanto realiza os trabalhos domésticos. "Faz bem para o corpo, para a cabeça, para tudo", garante.

A professora Nair Carril Fonseca, de 43 anos, revela que o comportamento e até o humor da mãe, Gilce Fonseca, de 71 anos, melhoraram depois que ela passou a desenvolver atividades em grupo com outros idosos.

"Ela está mais alegre, mais harmoniosa com a família, mais disposta", observa a filha. Gilce confirma a empolgação por conviver com outros idosos e aproveitou as comemorações do CCI para apresentar uma amiga ao grupo.

Inês Martins, de 79 anos, diz que gostou da visita e vai passar a frequentar as atividades do centro.

"Me sinto muito feliz por estar vivo até hoje com a minha idade", diz o aposentado João Sampaio Amaral, de 69 anos, enquanto joga sinuca. Ele destaca que é possível envelhecer com a sensação de ser jovem. "O segredo é amor ao próximo", garante.

Solenidade - O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) participou da abertura da festividade. Ele fez menção à bisavó, que deu nome ao centro, como quem o ensinou a respeitar a 3ª idade, que é "quem tem mais experiência".

Nelsinho destacou também a importância dos idosos participarem de atividades físicas e em grupos, que os estimulem a sair de casa, para melhorar sua qualidade de vida.

Na abertura da comemoração, foram homenageados três idosos do centro, como exemplo de pessoas que superaram os problemas provenientes da idade avançada e conseguiram uma velhice saudável.

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