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Cidades

Índios festejam com carreata, mas entidades vão discutir reintegração

Francisco Júnior | 06/07/2013 11:08
Indígenas comemoraram decisão com carreta. (Foto: Sua Alternativa,  rádio de Aquidauana)
Indígenas comemoraram decisão com carreta. (Foto: Sua Alternativa, rádio de Aquidauana)

Com a suspensão do mandado de reintegração de posse da fazenda Esperança, membros da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS) e Acrissul (Associação dos Criadores de MS) irão se reunir na próxima segunda-feira (8) para decidirem que atitude tomar no sentido de garantir a retirada do grupo terena que há 35 dias está na propriedade.

De acordo com Sergio Muritiba, advogado do proprietário da fazenda Nilton Carvalho, a família cogita entrar com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal). “Nós estamos analisando a questão para tomar as providências cabíveis. Se trata se uma questão de repercussão, então vamos decidir que ações tomar na segunda-feira durante reunião com entidades de classe”, diz.

O advogado explica que a decisão da suspensão determinada pelo presidente do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), desembargador federal Newton De Lucca, não se refere a propriedade da fazenda, mas para evitar um novo conflito entre a Polícia e os indígenas, como ocorre na fazenda Buriti, em Sidrolândia. “Essa decisão é uma questão política. O presidente quer evitar um novo confronto”, relata.

A fazenda Esperança, localizada em Aquidauana, foi ocupada por aproximadamente 800 índios da aldeia Ipegue-Taunay há mais de um mês. Ao serem informados da decisão de ontem, cerca de 2 mil indígenas de várias aldeias da região fizeram uma carreta pelas estradas vicinais que cortam a propriedade para comemorar.

O cacique da aldeia Esperança, Isaias Francisco, não quis comentar a decisão judicial.

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