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Cidades

Índios liberam prédio e servidores se recusam a entrar

Redação | 27/04/2009 14:24

Índios que invadiram esta tarde o prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Campo Grande liberaram a entrada de funcionários, no entanto, os servidores se recusam a entrar. Eles afirmam estar com medo, já que foram agredidos durante a ocupação.

A situação no local ainda é tensa e o administrador regional, Joãozinho da Silva, está em negociação com as lideranças indígenas. Ao chegar no prédio ele foi trancado pelos índios e liberado há pouco.

Ele já não é mantido refém, mas ainda está em reunião com os indígenas. Grupo de aproximadamente 50 índios, invadiu hoje o prédio da Funai.

Os indígenas são liderados pelo cacique Rodrigo Alcântara, que já tem passagem na PF (Polícia Federal) porque invadiu outro posto da Funai, em Dois Irmãos do Buriti.

Os índios terena são da reserva Buriti, composta por nove aldeias. Os 50 indígenas que estão na Capital pertencem às aldeias Buriti, Córrego do Meio e Oliveira.

Eles cobram a substituição do chefe do posto da Funai de Sidrolândia, Samuel Dias, acusado de irregularidades. Embora os 50 índios sejam de apenas três das nove aldeias da reserva, representam a vontade das outras sete aldeias: Aldeinha Tereré, Lagoinha, Recanto, Olho D'Áagua, Água Azul e Barreirinha.

A reserva é localizada entre os municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti. Os índios já estiveram no comando do posto ocupado por Samuel, no entanto, a administração não agradou, segundo o ex-administrador Maílson Terena.

Segunda tentativa - Esta é a segunda vez somente este ano que os índios vão à Funai para cobrar providências em relação ao comando do posto. Em 20 de janeiro, nove caciques se reuniram com o administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Campo Grande, Jorge Antônio das Neves, para denunciar suposto desvio de R$ 43 mil em combustíveis, além de verbas para a compra de arame para a atividade agrícola nas aldeias.

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