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Cidades

Inflação de 2 meses causa impasse entre Fetems e Governo

Redação | 08/12/2009 15:10

Dois meses de inflação causaram o impasse nas negociações entre o Governo estadual e a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). A diferença de 0,6 ponto percentual no aumento dos salários a partir de janeiro causou a revolta da categoria, formada por 17 mil professores.

O governador André Puccinelli (PMDB) acirrou ainda mais os ânimos ao convocar os diretores das escolas estaduais para apresentar a proposta amanhã, às 8h, no Yotedy. Segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, eles não representam os docentes, que elegeram os sindicatos para representa-los nas reivindicações salariais.

O maior entrave está na inclusão da inflação dos meses de novembro e dezembro do ano passado no cálculo, previsto no acordo assinado em 2007, segundo Jaime Teixeira. Contudo, o Governo, baseado no parecer do procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli Francisco, resiste à inclusão do percentual.

Por isso, a proposta da Fetems é de aumento de 9,8% a partir de 1 º de janeiro de 2010, enquanto o Governo propõe 9,2%. O percentual inclui a inflação deste ano, de 4% e mais a incorporação de 20% da regência.

Amanhã, a diretoria da Fetems pretende comparecer, apesar de não ter sido convidada, para a reunião com os diretores. Nos últimos dias, depois do acerto com o Governo na semana passada, os sindicalistas não conseguiram nova reunião com Puccinelli. "Não vamos aceitar, o acordo deve ser cumprido", ressaltou Teixeira.

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