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Interior

Ação contra tráfico prendeu 17 de quadrilha que teve líderes mortos pela polícia

Mandados foram cumpridos em 5 cidades de MS e em Uberlândia; dois chefes foram mortos em GO e MS, o mais recente semana passada

Helio de Freitas, de Dourados | 26/05/2020 12:14
Policial do Gaeco em um dos locais onde foram cumpridos mandados na operação de hoje (Foto: Divulgação)
Policial do Gaeco em um dos locais onde foram cumpridos mandados na operação de hoje (Foto: Divulgação)

Todos os mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça contra quadrilha de traficantes de drogas foram cumpridos na Operação Fim da Rota, desencadeada nesta terça-feira (26) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). Foram 17 suspeitos presos 11 endereços vasculhados pelos agentes em Ponta Porã, Rio Brilhante, Antônio João, Três Lagoas e Dourados, em Mato Grosso do Sul, e Uberlândia (MG).

A quadrilha operava a rota Ponta Porã-Uberlândia, por onde mandava maconha produzida no Paraguai para abastecer cidades do Triângulo Mineiro. O balanço do material apreendido ainda não foi informado.

A investigação teve início após informações vindas do Gaeco de Minas Gerais. O grupo sul-mato-grossense assumiu as investigações e hoje deflagrou a operação. O nome da operação se deve à prisão de todos os membros da organização, por isso “Fim da Rota”.

De acordo com a assessoria do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, dois chefes da quadrilha tinham sido mortos em confronto com policiais, um deles em Goiás, em novembro de 2019 e o outro semana passada, em Mato Grosso do Sul.

No dia 1º de novembro do ano passado, ação conjunta de policiais militares de Goiás e Minas Gerais apreendeu carga de maconha avaliada em R$ 600 mil. O carregamento seguia rumo a Uberlândia. Na ação, Rafael Colares, que escoltava a carga transportada em uma Fiat Strada roubada, teria atirado na direção dos policiais, que revidaram. Ferido, ele morreu no ato.

Na sexta-feira da semana passada, outro líder da quadrilha, Leandro Shenatto, 37, morreu em confronto com agentes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na MS-462, em Maracaju.

Leandro seguia em caminhonete Ford Ranger roubada com direção ao Paraguai quando recebeu ordem de parada. Ele fugiu e durante a perseguição atirou na direção da viatura policial. Durante a fuga, perdeu o controle da direção e caiu na ribanceira.

Quando os policiais se aproximaram, o homem fez novos disparos. Houve troca de tiros e Leandro foi atingido com tiro de fuzil. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu ao dar entrada no hospital de Maracaju.

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