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Interior

Ação do Gaeco vasculha empresas em Chapadão, Costa Rica e Itaporã

São 104 mandados de busca e apreensão e 32 de prisão, de acordo com o Gaeco, responsável pela operação

Mayara Bueno e Geisy Garnes | 08/08/2018 09:05
Camionete entra na sede do Gaeco, na manhã desta quarta-feira (dia 8). (Foto: Marina Pacheco).
Camionete entra na sede do Gaeco, na manhã desta quarta-feira (dia 8). (Foto: Marina Pacheco).

A Operação Grãos de Ouro do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), está também em Chapadão do Sul, Costa Rica e Itaporã, 321 km, 305 km e 227 km de Campo Grande.

Nesta quarta-feira (dia 8), o Gaeco, junto com a Polícia Militar, cumpre 32 mandados de prisão e 104 de busca e apreensão. As ordens judiciais são cumpridas em MS, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Em Chapadão, a informação é de que 30 agentes estão nas ruas e vasculharam “várias” empresas ligadas ao agronegócio e transportadora de grãos, alvos de busca e apreensão pela operação. As informações são do Chapadense News. Não foram divulgados nomes.

Policias do Batalhão de Choque em prédio de Chapadão do Sul. (Foto: Cesar Rodrigues/Chapadense News)
Policias do Batalhão de Choque em prédio de Chapadão do Sul. (Foto: Cesar Rodrigues/Chapadense News)

O Campo Grande News apurou que, em Costa Rica, um empresário também ligado ao agronegócio foi preso na manhã desta quarta durante os desdobramentos da operação. Da mesma forma, ainda não foram informados nome, detalhes, nem o que levou à prisão.

Em Itaporã, segundo informações do site Itaporã News, são dois mandados de busca e apreensão; um na cidade e outro no distrito de Montese. Os alvos no município não foram divulgados.

Em Campo Grande - Marcos Antônio Silva de Souza, funcionário da Assembleia Legislativa conhecido como Marcão, é um dos alvos da Operação Grãos de Ouro, na Capital.

Quem confirmou é Renato Corrêa, advogado e irmão do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB). Ele conta que Marcão está lotado no gabinete do parlamentar tucano, mas garante que a investigação contra o servidor não está relacionada a atuação do deputado no Legislativo. “Em nenhum momento fizeram perguntas sobre o ele [deputado Paulo Corrêa]".

O Gaeco vai detalhar a operação em uma coletiva de imprensa marcada para 15 horas, de acordo com a assessoria do Ministério Público.

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