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Interior

Acusada de cobrar 80 mil para “salvar” vereadora é cassada pela Justiça

Márcia Vida é suspeita de ter cobrado propina de colega para influenciar em processo de cassação

Humberto Marques | 21/06/2019 15:20
Márcia Vida foi investigada durante a operação Voto de Minerava em Água Clara. (Foto: Divulgação)
Márcia Vida foi investigada durante a operação Voto de Minerava em Água Clara. (Foto: Divulgação)

Acusada cobrar propina de uma colega de Legislativo para votar contra a sua cassação, a vereadora Márcia Queiroz Vida (SD), de Água Clara –a 198 km de Campo Grande– perdeu o mandato por decisão da juíza Camila Figueiredo, que ainda a condenou a 5 anos e 7 meses de reclusão e pagamento de multa. Além dela, a assessora Inês Oliveira da Silva foi sentenciada a quatro anos de reclusão e pagamento de multa –pena substituída por prestação de serviços à comunidade por igual período e pagamento de um salário mínimo.

A decisão da Justiça atendeu pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que denunciou Vida e Inês por corrupção passiva e tráfico de influência. A vereadora foi acusada de, em dezembro de 2017, propor à também vereadora Gerolina da Silva Alves voto em seu favor em processo de cassação, em troca do pagamento de R$ 80 mil.

O valor também seria usado para bancar a influência de dois vereadores para também votarem em favor de Gerolina. A proposta foi feita por Inês, que compareceu em reunião com Gerolina à pedido de Márcia –que já havia sido afastada do cargo e presa durante a operação Voto de Minerva, que apurou justamente a venda de votos em processos na Câmara de Água Clara.

Por se tratar de decisão de primeira instância, a vereadora ainda pode recorrer da decisão. Márcia Vida participou normalmente da última sessão da Câmara de Água Clara.

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