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Interior

Adiada divulgação de laudo sobre morte de menina de 5 anos em hospital

Liana Feitosa | 02/09/2014 20:36
Samilla morreu após receber dose de antibiótico, segundo a mãe (Foto: Arquivo Pessoal/Alessandra Barbosa)
Samilla morreu após receber dose de antibiótico, segundo a mãe (Foto: Arquivo Pessoal/Alessandra Barbosa)

O laudo, que esclarecerá o motivo da morte de Samilla Barbosa de Oliveira, de cinco anos, não será entregue amanhã (3), como estava previsto. O delegado responsável pelo caso, Alexandro Mendes, conversou com o perito responsável pelas análises e confirmou, informalmente, que vai pedir prorrogação no prazo. "Os documentos que formalizam o pedido ainda não chegaram pra mim, mas esta informação já está confirmada", disse o delegado.

A prorrogação no prazo foi necessário para a conclusão das análises, muitas feitas em Campo Grande devido à complexidade dos exames.

Samilla esteve internada na Santa Casa de Cassilândia, distante 418 km de Campo Grande, nos dias 22 e 23 de agosto e faleceu após receber uma injeção de antibiótico. Hoje (2) pela manhã, foi iniciada a coleta de depoimentos dos 22 funcionários que trabalharam no hospital nos dias em que a menina esteve internada.

"Separei a terça e a quarta-feira justamente para tentar ouvir, nesses dois dias, todos os funcionários intimados. Essa é a nossa expectativa", conta o delegado responsável pelo caso, Alexandro Mendes. "Os depoimentos são demorados porque é uma coleta minuciosa, queremos saber detalhes do que cada um viu, ter acesso a uma percepção detalhada de cada funcionário", explica.

Envolvidos - Segundo o delegado, a enfermeira que aplicou o medicamento na menina e o médico José Quaranta Filho ainda não foram ouvidos. De acordo com a mãe de Samilla, Alessandra Barbosa da Silva, a menina já estava para receber alta quando José Quaranta disse que alterações em exames indicavam que a vítima deveria permanecer internada por mais dois ou três dias.

Mais cedo, o delegado disse ao Campo Grande News que conversou com a mãe a menina ontem, mas de maneira informal, sem colher depoimento. “Falei com ela, mas é uma situação difícil, porque ela ainda está muito abalada com a morte da filha”, finaliza.

Mendes prefere não dar detalhes sobre os depoimentos para não atrapalhar as investigações e não gerar especulações sobre o caso.

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