Adolescente que matou filha sufocada disse que estava sendo perseguida
Jovem de 16 anos foi encontrada em cima da filha de apenas 28 dias; adolescente ainda não tem condições de prestar depoimento
A adolescente de 16 anos que matou a filha sufocada teria falado que estava sendo perseguida, horas antes da morte do bebê, de 28 dias. Testemunhas prestaram depoimento esta tarde, na Polícia Civil de Nova Andradina, distante 300 quilômetros da Capital.
Depois da morte do bebê, a jovem foi levada para atendimento no Hospital Regional de Nova Andradina, em aparente surto. Agora, ela está em uma cela isolada da Polícia Civil e ainda não tem condições de prestar depoimento.
“Ela ainda não responde às perguntas, olha para o nada”, disse o delegado Luiz Quirino Antunes. Familiares da adolescente já foram ouvidos – mãe, irmãos e o marido – que moram na mesma casa. A adolescente estava na casa da família para se recuperar do parto, que teria sido muito difícil.
De acordo com eles, a jovem começou a apresentar comportamento estranho horas antes, dizendo frases desconexas e que estava sendo perseguida.
Horas depois, no início da madrugada, uma testemunha relatou que ouviu gritos de socorro e acionou a polícia. Na frente da casa, encontraram a mãe e o irmão da adolescente, dizendo que ela estava sufocando a filha.
Os policiais, então, entraram na residência e encontraram a garota em cima da criança. Apresentando confusão mental, a adolescente disse à equipe que não adiantava fazer mais nada, pois a filha já estava morta.
Ainda não há previsão da jovem prestar depoimento. Por enquanto, permanece isolada na cela da PC, até que o Judiciário defina se será transferida para Unei (Unidade Educacional de Internação).
