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Interior

Agentes são investigados após vistoria achar até pé de maconha em presídio

Durante buscas realizadas pela operação Katogogis, ontem (22), foram encontrados um pé de maconha, celulares, carregadores, facas e diversos outros produtos

Liniker Ribeiro | 23/03/2018 07:09
Policiais e agentes penitenciários durante buscas no presídio de Três Lagoas (Foto: Divulgação/PM)
Policiais e agentes penitenciários durante buscas no presídio de Três Lagoas (Foto: Divulgação/PM)

Agentes penitenciários que atuam no Presídio de Segurança Média do município serão investigados, depois que uma vistoria realizada ontem encontrou até um pé de maconha sendo cultivado no local, além de armas e celulares. As apreensões ocorreram durante a operação Katagogis, realizada nesta quinta-feira pelas forças de segurança.

De acordo com informações do site JP News, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que as investigações serão instauradas, para apurar as responsabilidades quantos aos produtos encontrados no presídio, pela Corregedoria e a Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciári. 

O pé de maconha, por exemplo, era cultivado em um vaso encontrado no pátio da unidade. Com os presos também foram encontrados cinco celulares, carregadores, facas, drogas e diversos outros objetos.

Detentos reagiram à ação da polícia e precisaram ser contidos com uso de balas de borracha. Ao site, a administração do presídio informou que um processo de compra de um aparelho de raio X está em andamento para coibir a entrada de celulares e drogas no presídio. Grades de aço também devem ser instaladas para impedir o arremesso de produtos ilícitos por cima dos muros.

Operação - Ao menos 30 mandados de prisão foram cumpridos durante a ação que contou com participação de aproximadamente 150 policiais da Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal. A operação foi desencadeada contra homicídios, tráfico de drogas e ligação com o crime organizado.

As investigações tiveram início em agosto do ano passado, após o homicídio de Anderson Barbosa Bezerra, de 32 anos. Novas investigações vão apurar a ligação dos envolvidos em outros homicídios registrados na cidade. Os primeiros levantamentos apontam que a ordem para que crimes fossem cometidos saia de dentro do presídio local.

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