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Interior

Após 10 dias, chega ao fim protesto de bolivianos e caminhoneiros voltam a MS

Transportadoras recuperaram seus caminhões e atacadistas do Brasil também puderam passar para abastecer clientes na Bolívia

Anahi Zurutuza | 17/07/2020 17:01
Fila de caminhões formada após fechamento da fronteira chegou a 20 km (Foto: Direto das Ruas)
Fila de caminhões formada após fechamento da fronteira chegou a 20 km (Foto: Direto das Ruas)

Depois de 10 dias, o protesto de bolivianos que bloqueou rodovias no país vizinho a cerca de 15 km da fronteira com Corumbá chegou ao fim. O cerca de 200 caminhoneiros brasileiros “presos” na Bolívia puderam voltar, transportadoras recuperaram seus caminhões e atacadistas do Brasil também puderam passar para abastecer clientes em Puerto Quijarro e Puerto Suàrez.

A informação é do presidente da SetLog Pantanal (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Corumbá e Ladário), Lourival Junior. Depois de abrirem as estradas ontem (17) por duas horas e do desbloqueio parcial nesta manhã, o trânsito foi totalmente liberado hoje, por volta das 16h.

O governo boliviano conseguiu negociar o fim do protesto com manifestantes que reivindicam mais atenção no controle da covid-19 no País. O Governo de Mato Grosso do Sul chegou a pedir interferência do Ministérion das Relações Exteriores.

No dia 8, bolivianos fecharam as rodovias e então começou a se formar a fila de caminhões que chegou a atingir 20 km.

Em entrevista ao Diário Corumbaense, o presidente do Comitê Cívico de Puerto Suárez, Humberto Miglino Rau, explicou que o protesto não tinha cunho político e enfatizou que faltam equipamentos e itens médicos para os profissionais que atuam no País.  “Nós enviamos duas cartas ao presidente do país com as reivindicações e não fomos atendidos. Fizemos um bloqueio de 48h e não fomos atendidos”, declarou fazendo menção ao protesto realizado no mês passado.

Dentre as reivindicações estão a de melhorar a estrutura do Hospital San Juan de Dios que atende pacientes das cidades bolivianas mais próximas.

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