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Após depoimentos, Comissão de Ética prepara relatório sobre apalpada

Prazo para alegações finais de vereador acusado de apalpar nádegas de colega em sessão, em junho, termina semana que vem

Helio de Freitas, de Dourados | 10/09/2015 10:24
Audiência da Comissão de Ética durante depoimento do vereador Cirilo Ramão, testemunha de defesa de Maurício Lemes (Foto: Thiago Morais/Divulgação)
Audiência da Comissão de Ética durante depoimento do vereador Cirilo Ramão, testemunha de defesa de Maurício Lemes (Foto: Thiago Morais/Divulgação)

Após ouvir o depoimento de sete testemunhas de acusação, de quatro de defesa, o acusado e a autora da denúncia de assédio sexual durante a sessão do dia 8 de junho, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, aguarda o fim do prazo das alegações finais para elaborar o relatório final.

O episódio envolve o vereador Maurício Lemes Soares (PSB), acusado de apalpar as nádegas de Virgínia Magrini (PP) no momento em que os vereadores da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul se perfilavam para tirar a foto oficial com pessoas homenageadas pelo Legislativo. Além do processo político por quebra de decoro, o socialista responde a um inquérito na Delegacia de Atendimento à Mulher.

Virgínia e as sete testemunhas de acusação, entre as quais os vereadores Alan Guedes (DEM), Raphael Mattos (PTB) e Sérgio Nogueira (PSB), foram ouvidas no dia 2 deste mês. Maurício e as quatro testemunhas de defesa – uma delas o vereador Cirilo Ramão (PTC) – prestaram depoimento no dia 3.

Alegações finais – O presidente da Comissão de Ética, Marcelo Mourão (PSD), informou que Maurício Lemes tem até o dia 18 deste mês para entregar as alegações finais. Além dele, fazem parte da comissão os vereadores Juarez de Oliveira (PRB) e Cido Medeiros (DEM).

Após as considerações da defesa, a comissão vai elaborar o relatório final e entregar o documento para apreciação em plenário. Em caso de quebra de decoro, o Código de Ética da Câmara prevê punição que vai de uma simples advertência pública até a cassação do mandato. Especula-se na Câmara que Maurício Lemes deve ser suspenso por algumas semanas.

“A avaliação que fazemos é altamente positiva. Cumprimos rigorosamente todos os prazos, colhemos depoimentos importantes e demos amplo direito de defesa. Todos puderam se manifestar. Por ser um trabalho extremamente delicado, procuramos desenvolvê-lo com a mais absoluta responsabilidade”, afirmou Marcelo Mourão, em nota distribuída pela assessoria da Câmara.

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