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Interior

Vereadores faltam à reunião e presidente da “comissão da apalpada” reclama

Apenas Marcelo Mourão compareceu à reunião marcada para ontem à tarde; “não posso deliberar sozinho”, disse presidente da Comissão de Ética

Helio de Freitas, de Dourados | 18/08/2015 12:14
Marcelo Mourão, presidente da Comissão de Ética da Câmara; “tenho feito minha parte” (Foto: Thiago Morais/Divulgação)
Marcelo Mourão, presidente da Comissão de Ética da Câmara; “tenho feito minha parte” (Foto: Thiago Morais/Divulgação)

Fracassou mais uma tentativa de encaminhamento à denúncia feita pela vereadora Virgínia Magrini (PP), que acusa o colega, Maurício Lemes Soares (PSB), de lhe apalpar as nádegas durante sessão da Câmara de Dourados, no dia 8 de junho deste ano.

A reunião, marcada para ontem às 17h30, na sede do Legislativo douradense, foi cancelada por falta de quórum. Apenas o presidente da Comissão de Ética, Marcelo Mourão (PSD), estava presente. Os outros dois integrantes – Juarez de Oliveira (PRB) e Cido Medeiros (DEM) – não compareceram, mesmo tendo sido convocados por escrito.

Mourão reclamou da ausência dos colegas e marcou outra reunião para às 7h de quinta-feira (20), no Plenarinho da Câmara. “Infelizmente não posso deliberar sozinho. Uma pena que isso esteja ocorrendo. Não estou brincando de ser vereador. Tenho feito minha parte, mas a Câmara é composta por outros 18 parlamentares. Se dependesse apenas do meu trabalho, já teríamos resolvido esse caso”, afirmou ele ao Campo Grande News.

De acordo com a ata da reunião, cancelada por falta de quórum, nenhum dos ausentes apresentou justificativa. Cido Medeiros foi sorteado para fazer parte da Comissão de Ética na semana passada, após o declínio do vereador Aguilera de Souza (PSDC), sido indicado na semana anterior para substituir Cirilo Ramão (PTC), que deixou a comissão para ser testemunha de defesa de Maurício Lemes.

O caso – Na sessão de 8 de junho deste ano, enquanto os vereadores se posicionavam para uma foto oficial com personalidades homenageadas pela Câmara, Maurício Lemes teria apalpado as nádegas de Virgínia Magrini. Na mesma noite ela levou o caso ao conhecimento da mesa diretora e no dia seguinte registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher.

Virgínia afirma que após a repercussão, o vereador socialista a teria procurado para pedir desculpas, dizendo ter feito apenas uma “brincadeira”. O processo pode render punição que vai de uma simples advertência pública até a cassação do mandato por quebra de decoro.

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