Apuração sobre tráfico de drogas em presídio começou há um ano
Agente penitenciário que facilitava a entrada de drogas e celulares no presídio está entre os alvos

As investigações que resultaram na operação “Ponto Cego”, deflagrada nesta quinta-feira (19) começaram há um ano, segundo a Polícia Federal. A ação investiga organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas com ramificações dentro do Presídio de Segurança Média de Três Lagoas – a 338 quilômetros da Capital. Agente penitenciário que facilitava a entrada de drogas e celulares no presídio está entre os alvos
Segundo a PF, desde o início das investigações, em abril de 2017, foram apreendidos 260 kg de entorpecentes, além de ter sido evitada a fuga detento e a introdução de aparelho celular por agente penitenciário na unidade penal.
Operação - Aproximadamente 60 policiais federais cumprem 10 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e um mandado de suspensão de exercício de função pública. Cães farejadores foram usados nas buscas.
O nome da operação faz alusão ao apelido de um dos principais alvos, conhecido como “Zóio”. Conforme a PF, ele liderava a organização familiar, composta por três irmãos e seus respectivos esposas ou maridos.
Os investigados podem responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, corrupção ativa, corrupção passiva e formação de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.
Os presos serão conduzidos para a delegacia da PF em Três Lagoas, onde serão ouvidos e mantidos sob custódia. No decorrer do dia a polícia deve divulgar mais detalhes da operação.
Veja vídeo das buscas: