Autor do 1º feminicídio de MS volta à prisão por repetir agressões contra mulher
Djalma Marinho Umburana cumpre pena de 19 anos, 4 meses e 22 dias pela morte da ex-esposa

Djalma Marinho Umburana, de 57 anos, foi preso novamente após agredir sua atual companheira em Nova Andradina, a 298 quilômetros de Campo Grande. Ele já cumpre pena por feminicídio, condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pela morte de sua ex-esposa, Andrea Regina Moreira Cavalcante, em 2016. Mas conseguiu saiu com tornozeleira após 10 anos.
RESUMO
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Homem condenado por feminicídio em 2016 é preso novamente por agredir atual companheira em Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. Djalma Marinho Umburana, de 57 anos, que cumpre pena de 19 anos pela morte de Andrea Regina Moreira Cavalcante, agrediu fisicamente sua nova parceira, deixando-a com hematomas nos olhos e escoriações pelo corpo. O caso anterior de Djalma foi marcante por ser o primeiro feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul após a sanção da Lei Maria da Penha. Na ocasião, ele matou a ex-esposa Andrea com chutes na cabeça, após ela ir buscar pertences em sua casa, mesmo tendo medida protetiva contra ele.
O caso mais recente ocorreu na sexta-feira (7), quando a atual companheira de Djalma procurou o CRAM (Centro de Referência de Atendimento à Mulher) e relatou que havia sido agredida pelo homem na noite anterior e pela manhã do mesmo dia.
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A vítima tinha hematomas visíveis na região dos olhos e escoriações pelo corpo. Segundo a mulher, o agressor ameaçou matá-la caso fosse preso novamente. Djalma, no entanto, negou as agressões e alegou que o hematoma seria resultado de um acidente de trânsito ocorrido dias antes. Sua versão foi desmentida pelas evidências e ele foi preso em flagrante.
Em 2016, Djalma foi condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pelo feminicídio de Andrea Regina. O crime, ocorrido também em Nova Andradina, foi o primeiro feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul, após a sanção da Lei Maria da Penha. O julgamento do caso teve grande repercussão e precisou ser transferido para o plenário da Câmara de Vereadores, devido à repercussão pública.
Após a prisão em flagrante por agredir a atual companheira, Djalma passou por audiência de custódia, na qual teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Eduardo Augusto Alves.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, Djalma, que estava preso desde a época da morte de Andrea, já cumpriu mais de 10 anos de sua pena. No dia 25 de setembro deste ano, o juiz responsável pelo caso restabeleceu o regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica.
1º feminicídio em MS - Na noite do crime, ainda em 8 de abril, Andrea chegou de táxi na casa de Djalma pela Rua Diocelino José Ponez para pegar alguns pertences. Ela, que já tinha solicitado medida protetiva, foi recebida a chutes na cabeça pelo ex-marido.
O taxista saiu do local e acionou a Polícia Militar e uma equipe do Corpo de Bombeiros, que socorreu Andrea, já em estado grave. Ela foi levada para o Hospital Regional da cidade, onde recebeu atendimento, mas, devido à gravidade, foi transferida para Dourados, onde morreu cinco dias depois.
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