Bombeiro é detido após agredir companheira e ser flagrado com arma
Militar se trancou no apartamento e se entregou após cerca de uma hora de negociação com a polícia
Bombeiro militar da reserva, de 51 anos, foi detido na noite desta sexta-feira (12) após desentendimento com a companheira de 45 anos no Jardim Água Boa, em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande.
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Um bombeiro militar da reserva foi detido em Dourados após agredir a companheira durante uma discussão. O casal estava em um posto de combustível quando se desentendeu. A mulher relatou ter sido agredida com socos na cabeça, enquanto o homem alegou ter sido mordido. Após o incidente, o bombeiro se trancou no apartamento e exigiu a presença da polícia. As autoridades negociaram por cerca de uma hora até que ele se entregasse. Um revólver calibre 38 foi encontrado na residência. Ambos foram levados à delegacia e o caso registrado como lesão corporal.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a confusão ocorreu após o casal consumir bebidas alcoólicas em um posto de combustíveis. A Polícia Militar foi acionada e, no local, a vítima informou que durante a discussão houve troca de agressões físicas.
A mulher afirmou ter sido agredida com socos na cabeça, enquanto o homem alegou ter sido mordido. Em determinado momento, o bombeiro entrou no apartamento, trancou a porta e se recusou a dialogar, exigindo a intervenção policial.
A Polícia Militar acionou o comandante da Força Patrulha e o oficial de dia do Corpo de Bombeiros Militar, considerando a função do suspeito. Após cerca de uma hora de negociação, o homem saiu voluntariamente do apartamento.
Na vistoria da residência, os policiais localizaram um revólver calibre 38, com cinco munições intactas, dentro de uma mochila preta. O porte da arma estava regular, válido até 12 de março de 2035. O veículo do suspeito também foi revistado na presença dos advogados.
O bombeiro apresentava hematomas no braço direito, no abdômen e no rosto, enquanto a companheira tinha lesões nos braços.
Ambos os envolvidos foram conduzidos à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). O caso foi registrado como lesão corporal.
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