ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, QUINTA  02    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Brasileiro preso na fronteira estava com 74 mil em reais e dólares

Celso Eni Mendes dos Santos Junior aparece como sócio de empresa em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 06/07/2021 10:52
Agente da Senad conta dinheiro apreendido com brasileiro, hoje na fronteira (Foto: Divulgação)
Agente da Senad conta dinheiro apreendido com brasileiro, hoje na fronteira (Foto: Divulgação)

O brasileiro Celso Eni Mendes dos Santos Junior, 38, o “Billy”, preso nesta terça-feira (6) em Pedro Juan Caballero é apontado como financiador do esquema de remessa de maconha do Paraguai para o território nacional através de Mato Grosso do Sul.

Com ele, agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e os promotores de Justiça da Unidade Especializada de Luta contra o Narcotráfico do Ministério Público apreenderam R$ 53 mil em reais e 4.200 dólares (em torno de R$ 21,3 mil, pela cotação de ontem).

Filho de advogado de Mato Grosso do Sul e sócio de empresa de consultoria em Ponta Porã, Celso Eni Junior foi um dos quatro homens presos hoje na Operação Reflexão, deflagrada em Pedro Juan Caballero para desmontar o esquema de tráfico.

Além dele, foram presos os paraguaios Jullio Cesar Cáceres Espínola, 36, Eugenio Gómez Jara, 68, o “Titito”, e Willian Ramón González, 28. Eugenio é apontado como o responsável em intermediar a venda de droga para o mercado brasileiro e os outros dois faziam parte do esquema logístico para produção e transporte de maconha.

Celso Eni Mendes dos Santos Junior, o "Billy" (Foto: Divulgação)
Celso Eni Mendes dos Santos Junior, o "Billy" (Foto: Divulgação)

Os quatro foram presos durante a “Operação Reflexo”, continuação da “Operação Gredos”, desencadeada no mês passado para desmontar a organização criminosa radicada em Pedro Juan Caballero. Conforme a Senad, o esquema é formado por traficantes paraguaios e financiado pelo brasileiro Celso Eni Junior.

As investigações mostram que a quadrilha trazia para Pedro Juan Caballero a maconha já prensada de áreas de cultivo nas colônias María Auxiliadora e Santa Clara. Da cidade-gêmea de Ponta Porã, a droga era enviada para o Brasil escondida em veículos.

Em uma ações para tentar apreender cargas do grupo, os transportadores “furaram” a barreira policial e fugiram. Posteriormente, os agentes antidrogas conseguiram apreender quase meia tonelada de maconha em dois carros com placas paraguaias.

Além do dinheiro que estava em poder do brasileiro, os agentes da Senad e promotores apreenderam documentos, anotações e veículos. Os quatro presos já foram levados para o presídio de Pedro Juan Caballero, por medida de segurança.

Nos siga no Google Notícias