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Interior

Com cidade revoltada, mãe de bebê estuprada vai para batalhão da PM

Protesto na tarde de 6ª feira tinha cartazes e gritos de “assassina”

Por Aline dos Santos | 12/07/2025 11:59


RESUMO

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Mãe de bebê estuprada e morta pelo pai é levada para quartel da PM em Camapuã (MS) após protestos. Mulheres revoltadas com o crime acusavam a mãe de omissão e ameaçavam sua integridade física. A Polícia Civil investiga se houve negligência da mãe, mas ainda não há confirmação de sua participação no crime. O pai, de 28 anos, confessou o estupro e foi preso em flagrante. A bebê, de 1 ano e 9 meses, já havia dado entrada no hospital com sinais de maus-tratos, como larvas, piolhos e pneumonia. A comoção na cidade levou a PM a intervir para evitar linchamento.

A mãe da bebê de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser estuprada pelo próprio pai, teve que ser levada para o quartel da PM (Polícia Militar) de Camapuã, a 141 km de Campo Grande, por medida de segurança.

Segundo o site Navega MS, a decisão foi para preservar a integridade física da mulher, diante da forte comoção e revolta que tomou conta da cidade.

Na tarde de ontem (dia 11), mulheres foram para a porta da casa da mãe da criança para protestar, com gritos de “assassina” e prometendo bater na mulher.  Elas empunhavam cartazes, gritavam palavras de ordem e exigiam Justiça. “A gente está em busca de Justiça. Porque não é justo. Ela judiava da criança”, disse uma das manifestantes.

Contudo, a Polícia Civil ainda investiga o caso e apura se houve omissão por parte da mãe. Até o momento, não há elementos concretos que indiquem sua participação direta no crime.

A PM foi ao local para evitar alguma ação mais radical, como tentar fazer “justiça com as próprias mãos”.

 O protesto durou mais de quatro horas e foi encerrado após a chegada da imprensa local. O pai da menina, um homem de 28 anos, confessou o crime e foi preso em flagrante.

Antes do crime, a bebê já apresentava sinais de negligência no cuidado com a traqueostomia. Em um atendimento anterior no Hospital Universitário de Campo Grande, ela deu entrada com larvas, piolhos e pneumonia.

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