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Interior

Com dique “estável”, prefeito decreta emergência na segunda-feira

O decreto de emergência permite que sejam feitas contratações de empresas e compras emergências sem a necessidade de licitação

Viviane Oliveira | 02/11/2019 17:23
Muro de contenção que cedeu na última terça-feira (30) (Foto: Toninho Ruiz)
Muro de contenção que cedeu na última terça-feira (30) (Foto: Toninho Ruiz)

Monitorada diariamente, a estrutura do aterro de contenção às margens do Rio Paraguai, em Porto Murtinho, que cedeu na semana passada, está estável. O prefeito Derlei João Delevatti (PSDB) aguarda decreto de emergência na segunda-feira (4) para que as obras comecem o mais rápido possível.

“Foi feito o isolamento da área e estamos monitorando o dique constantemente. Um dia após o desmoronamento, a estrutura cedeu um pouco mais, porém agora se estabilizou”, disse o prefeito.

O decreto de emergência permite que sejam feitas contratações de empresas e compras emergências sem a necessidade de licitação. “Temos que aproveitar que o rio está baixo para começar os reparos necessários”, afirmou.

Na última quinta-feira (31), a Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) informou que vai contratar empresa para fazer um projeto de engenharia e estudar a melhor alternativa de recuperação do estrago provocado na estrutura. 

Dentro deste estudo, segundo a agência, será feito o furo de sondagem para analisar o tipo de terreno para indicar a melhor solução de engenharia. A obra no dique foi feita há oito anos e pelo período será necessário fazer nova contratação para os reparos. 

Conforme a Agesul, o solapamento e rompimento das estruturas de concreto foram provocados pela força da água em trecho crítico devido à quantidade de embarcações. Os pilares romperam em uma curva, próximo a área de captação da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), entre os locais onde serão os novos portos.

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