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Interior

Com investimento de R$ 856 mil, balneário amarga abandono em Bodoquena

Paula Maciulevicius | 04/02/2013 11:27
Janelas quebradas e telhado avariado evidenciam abandono de construção. (Fotos: Lucimar Couto)
Janelas quebradas e telhado avariado evidenciam abandono de construção. (Fotos: Lucimar Couto)
Placa mostra que obra recebeu recursos do Governo Federal.
Placa mostra que obra recebeu recursos do Governo Federal.

A placa indica o balneário municipal de Bodoquena, mas ao redor o que se vê nada tem a ver com o aviso. No papel, para a construção foram investidos R$ 856 mil, vindos do Ministério do Turismo, Caixa Econômica e uma pequena parte da contrapartida da prefeitura. Na prática, apenas um quiosque com janelas e telhas quebradas. Um cenário de abandono que remete quem passa por ali a um filme de terror.

O contraste entre a placa e o local é visível aos olhos. O valor total anunciado é de R$ 856.521,96 para a construção do balneário. Verba para apoio a projetos de infraestrutura turística que teve início em julho de 2011, mas parece que não chegou ao fim, mesmo com a indicação de término há mais de um ano, no dia 30 de janeiro de 2012.

Além da sujeira, o mato alto também começa a tomar conta do lugar que deveria o cartão de visitas da cidade. Nas janelas onde os vidros chegaram a ser colocados, apenas restos que persistiram. As telhas estão em mau estado de conservação e o chão se divide em comportar areia, pedra e o que mais o vento trouxer.

O Campo Grande News entrou em contato com a secretaria de Turismo e Meio Ambiente do Município, que respondeu que a obra já foi retomada, depois de um ano e meio paralisada, mas está ainda lenta porque depende da instalação de energia elétrica.

Segundo o secretário Jomar Silva Souza, o primeiro investimento foi de R$ 140 mil na gestão entre 2000 e 2004. Na época foram construídos o banheiro, o restaurante e alguns quiosques. De 2004 a 2008, o local ficou abandonado até que na gestão seguinte, a prefeitura tentou e conseguiu o repasse de R$ 780 mil do Governo Federal.

A obra foi retomada em julho de 2011 apenas para não perder a verba. “Esse recurso foi garantido entre 2009 e 2010. Pela norma, todas as emendas de 2009 tinham que ter início até final de 2011 se não perderia recurso. Como nos não tínhamos a matricula da área, por ser doação, foi dado o início da obra, para não perder o recurso”, explica o secretário.

No entanto, o repasse total não foi feito pela Caixa Econômica Federal até que a área tivesse a matrícula. “De 2011 até agora ficou paralisada, nós demos entrada na Caixa no final de 2012 para reiniciar a obra agora”, completa.

Sobre a data de término da obra, Josmar Souza explica que toda obra com apoio do Governo Federal precisa ter as datas de início e fim. “Mas dificilmente as empresas conseguem fazer dentro daquele prazo, aí são feitos termos aditivos de prorrogação”, ressalta.

A Secretaria informou ainda que o prefeito do município tem uma audiência nesta terça-feira para viabilizar a instalação de energia elétrica. A previsão é de que a obra seja finalizada até dezembro deste ano.

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