“Comandante H”, ligado a cartel mexicano, é expulso do Paraguai
Sob forte esquema de segurança, Hernán Requena foi colocado em avião e levado para seu país de origem
RESUMO
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Hernán Bermúdez Requena, conhecido como "Comandante H", foi expulso do Paraguai para o México. Acusado de liderar a facção "La Barredora" e manter vínculos com o Cartel Jalisco Nueva Generación, Requena era considerado o bandido mais procurado do México. Ele foi capturado pela Senad paraguaia após ter sua localização revelada pelo uso de um cartão de crédito por sua esposa. Requena entrou no Paraguai pela Ponte da Amizade e mantinha-se recluso em uma mansão. Apesar de ter tentado evitar a expulsão abrindo mão do processo simplificado de extradição, o governo mexicano desistiu do processo, permitindo ao Paraguai expulsá-lo por ingresso irregular no país. O ex-secretário de Segurança de Tabasco nega as acusações de corrupção, tráfico de drogas e favorecimento a estruturas criminosas, alegando perseguição política.
O mexicano Hernán Bermúdez Requena, conhecido como “El Abuelo” e “Comandante H”, foi expulso nesta quarta-feira (17) do Paraguai e levado de avião para seu país de origem, na América do Norte.
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Na lista vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), Requena foi capturado pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai na madrugada de sábado (13) em Mariano Roque Alonso, na região metropolitana da capital Asunción.
O procedimento de expulsão ocorreu sob forte esquema de segurança (veja o vídeo acima). Após audiência no Departamento de Migrações, Requena foi levado ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi e colocado num avião que decolou com destino à Cidade do México.
Ex-secretário de Segurança de Tabasco (estado mexicano), “Comandante H” é acusado de liderar a facção “La Barredora” e de manter vínculos com o Cartel Jalisco Nueva Generación, uma das mais bem estruturadas organizações criminosas do México.
Considerado o bandido mais procurado naquele país na atualidade, “Comandante H” entrou no Paraguai pela Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu (PR) a Ciudad del Este.
Para se manter no anonimato, quase não saía da mansão onde estava morando, mas o uso de um cartão de crédito monitorado pela Interpol revelou sua localização. O meio de pagamento teria sido utilizado pela esposa de Requena para custear despesas do dia a dia.
Para tentar retardar a deportação para seu país, “Comandante H” abriu mão do processo simplificado e pediu a continuidade da ação de extradição. Entretanto, o Estado mexicano desistiu do processo, o que permitiu ao governo do Paraguai fazer a expulsão sumária do traficante por ingresso irregular no país.
Denunciado por corrupção, tráfico de drogas e uso do cargo para favorecer estruturas criminosas, “Comandante H” nega as acusações e se diz vítima de perseguição política.
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