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Interior

Comerciantes fazem vigília em casa de prefeito, contra decreto

Cerca de 20 lojistas protestaram contra decreto restritivo do Governo do Estado, válido até dia 4 de abril

Clayton Neves | 26/03/2021 11:24
Lojistas na noite de ontem (26) durante conversa em frente a casa de Enelto Ramos da Silva, do DEM. (Foto: Direto das Ruas)
Lojistas na noite de ontem (26) durante conversa em frente a casa de Enelto Ramos da Silva, do DEM. (Foto: Direto das Ruas)

Contrários a medidas restritivas de controle ao avanço da covid-19, grupo de comerciantes  de Sonora resolveu protestar na noite desta quinta-feira (25) e fez vigília em frente a casa do prefeito da cidade, Enelto Ramos da Silva, do DEM.

A movimentação dos lojistas começou após live da Prefeitura, anunciando e explicando aos moradores as regras impostas em decreto publicado pelo Governo do Estado. No documento, o Governo listou serviços considerados essenciais e elencou normas para funcionamento. As medidas terão validade até o dia 4 de abril.

Ao lado do procurador-geral do município e da gerente de saúde, Enelto pontuou a situação crítica em razão do avanço do novo coronavírus e a preocupação caso medidas mais restritivas não fossem tomadas.

“Hoje se alguém em Sonora precisar de um leito para internar um amigo ou um parente, vamos ter dificuldade porque estão todos superlotados. Nossa preocupação é manter empregos e a economia da cidade e também preservar vidas”, explicou

Logo após o fim da live, cerca de 20 comerciantes foram até a frente da casa do prefeito. “Vai quebrar o comércio. Eu já mandei três funcionários embora, se fechar 10 dias vou ter que mandar os últimos dois que ainda tenho. Queremos uma solução”, pontuou uma das comerciantes.

Outro lojista chegou a afirmar que a categoria não cumpriria as novas regulamentações. “Aqui ninguém vai respeitar esse decreto. Vão ter que mandar uma força policial do Estado porque ninguém vai fechar”, disse.

Após minutos de conversa, o prefeito se comprometeu a estudar cada caso e dar uma devolutiva aos comerciantes.

Tentamos falar com Enelto, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.




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