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Interior

Comissão propõe advertência verbal a vereador acusado de apalpar colega

Relatório foi protocolado sexta-feira e deve causar polêmica na sessão desta segunda-feira na Câmara de Vereadores de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 05/10/2015 13:09
Maurício Lemes na sessão em que foi instalado processo administrativo por apalpada (Foto: Eliel Oliveira)
Maurício Lemes na sessão em que foi instalado processo administrativo por apalpada (Foto: Eliel Oliveira)

Já está pronto o relatório da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Dourados sobre a denúncia de assédio sexual feito pela vereadora Virgínia Magrini (PP) contra o colega, Maurício Lemes Soares (PSB). O documento foi protocolado sexta-feira (2) na secretaria da Casa, mas não há informação se será colocado na pauta da sessão desta segunda (5).

No relatório, cuja cópia o Campo Grande News teve acesso, o presidente da Comissão de Ética, Marcelo Mourão (PSD), recomenda aplicação de advertência verbal a Maurício Lemes, acusado de apalpar as nádegas de Virgínia Magrini na sessão de 8 de junho deste ano.

“Decido pela procedência da denúncia apresentada em desfavor do vereador Maurício Lemes Soares por ter praticado atos que infringiram as regras da boa conduta nas dependências da Câmara Municipal, devendo ser aplicada a pena de advertência verbal, de acordo com o artigo 10 do Código de Ética e Decoro Parlamentar”, afirma Marcelo Mourão no relatório.

Divergência – A conclusão de Marcelo Mourão, entretanto, causou divergência dentro da própria comissão. O Campo Grande News apurou que Juarez de Oliveira (PRB) defende punição mais severa, como uma suspensão por pelo menos 30 dias. Já o vereador Cido Medeiros (DEM) deve apresentar um relatório próprio.

Outra informação apurada nos corredores da Câmara na manhã desta segunda-feira é que Virgínia Magrini ficou revoltada com a conclusão da Comissão de Ética e deve abordar o assunto na sessão desta noite.

Nega apalpada – Conforme o relatório, no depoimento à Comissão de Ética o vereador Maurício Lemes negou ter apalpado as nádegas da colega de Legislativo e disse que apenas cutucou suas costas “por considerá-la sua amiga”. Ele também acusou Virgínia de usar o episódio para se promover e de denegrir a imagem da Câmara ao levar o caso à imprensa.

Na polícia – Além do procedimento administrativo em andamento na Câmara, a denúncia da apalpada está sendo investigada pela Delegacia de Atendimento à Mulher.

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