Computadores apreendidos após morte de PM em Dourados são periciados na Capital
Já estão em Campo Grande os dois computadores apreendidos no domingo, depois de confronto que provocou a morte do policial militar Sandro Alvares Morel, de 36 anos.
Os arquivos dos equipamentos serão periciados para detectar se é verdadeira a versão apresentada pela guarda municipal Zilda Arantes, que diz ter recebido proposta do policial federal Leonardo Pacheco de trocar sexo por drogas.
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As conversar foram por MSN, sistema de comunicação na internet.
Leonardo foi indiciado por homicídio doloso pela morte do policial militar e também pela tentativa de homicídio após ferir outro policial, José Pereira de Souza, 29 anos.
O policial federal teria se auto-apresentado como traficante para a guarda municipal. Os dois teriam marcado um encontro amoroso no apartamento do agente.
A mulher comunicou a Polícia Militar do encontro com o suposto traficante. Na data marcada, ela foi acompanhada dos policiais Sandro e José Pereira até o local combinado.
Ao chegar ao apartamento do suposto traficante, Leonardo teria visto somente a agente da guarda municipal por meio do olho mágico e abriu a porta. Sandro teria entrado no apartamento e ordenando que o policial federal deitasse no chão. Não sabendo do que se tratava, Leonardo teria sacado a arma e atirado seis vezes em Sandro.
A guarda municipal saiu correndo do apartamento para se proteger, Leonardo foi atrás e trocou tiros com outro policial militar, José Pereira, que aguarda Sandro na entrada do condomínio. Tanto Leonardo como José pereira foram baleados na ocasião. (Informações do Dourados News)