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Interior

Depois de encontrar barata e teia de aranha em açougue, polícia apreende carne

As carnes apreendidas serão destruídas pela vigilância sanitária

Geisy Garnes | 07/05/2021 10:52

A Polícia Civil de Porto Murtinho apreendeu peças de carne consideradas imprópria o consumo em um açougue de Porto Murtinho – cidade a 440 quilômetros de Campo Grande. O flagrante aconteceu durante a Operação Campo Limpo, realizada nesta quinta-feira (6) em todo Mato Grosso do Sul.

Depois de encontrar barata e teia de aranha em açougue, polícia apreende carne
Carne apreendida (Foto: Divulgação PCMS)

Conforme divulgado, a carne estava armazenada em desacordo com a legislação e não possuía nota fiscal de compra. Além disso, as equipes encontraram barata, teias de aranha próximo a mercadoria e um gato andando na área do açougue. A ação foi acompanhada pela Vigilância Sanitária e pela perícia criminal de Jardim.

Segundo a polícia, a falta de notas levanta suspeita de que a carne é produto de abigeato – furto de gado. O proprietário do local, de 35 anos, foi preso em flagrante por vender carne imprópria para consumo, crime previsto no artigo 1º, inc. IX, da Lei n. 8.137/90. Outros estabelecimentos comerciais da cidade também foram vistoriados.

As carnes apreendidas serão destruídas pela vigilância sanitária.

A Operação Campo Limpo foi realizada em diversas cidades do Estado e contou com apoio técnico do IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Nesta quinta-feira, as equipes conferiram a regularidade sanitária das propriedades vinculadas às pessoas suspeitas.

As investigações começaram em Paraíso das Águas, após o registro do furto de 32 novilhas da raça nelore em uma propriedade rural de Chapadão do Sul, entre os dias 17 e 18 de janeiro de 2021. Levantamento realizado nas Delegacias de Polícia envolvidas na Operação aponta que entre janeiro de 2020 e março de 2021 foram registradas a subtração de 433 cabeças de gado. Ao atual preço da arroba, as cifras ultrapassam o valor de um milhão de reais.

As ações são coordenadas pela recém-criada Deleagro (Delegacia Especializada de Combate à Crimes Rurais e Abigeato), e conta com apoio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e da DPI (Delegacias de Polícia do Interior).

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