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Interior

Dois meses após cão ser atacado, jacarés serão retirados de lagoa

A remoção para um lugar menos estressante aos animais foi autorizado pelo Ibama; Capivaras também devem ser levadas da área

Danielle Valentim | 28/07/2018 08:45
Medida ocorreu após ação civil pública do promotor de Justiça Antônio Carlos Garcia de Oliveira, que pediu a remoção dos répteis, depois de um cachorro ser comido. (Foto: Laila Rebeca/JP News)
Medida ocorreu após ação civil pública do promotor de Justiça Antônio Carlos Garcia de Oliveira, que pediu a remoção dos répteis, depois de um cachorro ser comido. (Foto: Laila Rebeca/JP News)

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Mato Grosso do Sul autorizou a retirada de todos os jacarés da Lagoa Maior e o manejo de capivaras para locais fora da área urbana. A medida foi tomada dois meses após um cachorro ser comido por um dos répteis.

No mês passado, a juíza da Vara da Fazenda e Registros Públicos, Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, solicitou parecer do Ibama a respeito da retirada dos jacarés.

A medida ocorreu após ação civil pública do promotor de Justiça Antônio Carlos Garcia de Oliveira, que pediu a remoção dos répteis, depois de um cachorro ser comido por um dos jacarés, no último dia 30 de maio.

Levantamento da prefeitura de Três Lagoas aponta que, atualmente, a lagoa hospeda três jacarés adultos com mais de dois metros de comprimento, nove de porte médio e 180 capivaras, dividias em cinco grupos. A retirada foi autorizada pelo órgão, pois a lagoa não é um habitat natural dos jacarés e das capivaras.

No entanto, a analista ambiental do Ibama, Anna Cristina Mendo, ressaltou ao JP News, que "é preciso zelar dos animais". "Para se defender, os jacarés podem atacar. Os animais precisam estar em locais apropriados, seguros e sem o estresse da presença humana", destacou.

Os jacarés serão levados para uma reserva ambiental da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) em Brasilândia, para onde três animais seguiram em 2017. Sobre as capivaras, o Ibama pediu informações à Secretaria de Meio Ambiente sobre o manejo e aguarda os detalhes do local para onde serão levadas.

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