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Interior

Em 12 dias, operação destrói 1.130 toneladas de maconha na fronteira

Com apoio da Polícia Federal brasileira, Nova Aliança envolveu Senad e Força Aérea do Paraguai na Linha Internacional

Helio de Freitas, de Dourados | 01/04/2019 15:16
Agentes da Senad em lavoura de maconha, na fronteira com Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação/Senad)
Agentes da Senad em lavoura de maconha, na fronteira com Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação/Senad)

Lavouras que produziriam pelo menos 1.130 toneladas de maconha foram destruídas na Linha Internacional entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul durante os 12 dias da 18ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) paraguaia com apoio da Força Aérea do país vizinho e da Polícia Federal brasileira.

As ações para cortar e incinerar as roças de maconha e destruir acampamentos montados no meio da mata para prensar e embalar a droga ocorreram em vários pontos do departamento (estado) de Amambay, vizinho de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Senad, foram destruídas 338 hectares com roças de maconha distribuídas em 153 parcelas, que produziriam 1.014 toneladas da erva. Outros 116,3 mil quilos da droga já embalada e pronta para a venda foram encontrados nos acampamentos. A operação destruiu ainda 1.817 quilos de semente de maconha.

Também foram destruídas 13 prensas hidráulicas usadas para montar os tabletes de maconha e 140 acampamentos precários utilizados pelos plantadores da droga para guardar a produção. Como sempre ocorre nas operações da Senad, nenhum plantador foi preso.

A operação ocorreu nas colônias Santa Clara, María Auxiliadora, Fortuna, Chiriguelo, Estrella e Alpasa. O promotor Armando Cantero, da Unidade Especializada de Luta contra o Narcotráfico, acompanhou o trabalho.

De acordo com a Senad, as 1.132 toneladas de maconha tiradas de circulação representam um prejuízo de 33 milhões de dólares para o narcotráfico.

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