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Interior

Em greve, UFGD faz reunião à tarde e pode suspender calendário acadêmico

Reitora da maior universidade pública do interior de MS declarou apoio à suspensão do calendário em devido à greve dos servidores

Helio de Freitas, de Dourados | 23/07/2015 10:04
A reitora Liane Calarge reunida com representantes de professores, administrativos e alunos da UFGD (Foto: Eliel Oliveira)
A reitora Liane Calarge reunida com representantes de professores, administrativos e alunos da UFGD (Foto: Eliel Oliveira)

Professores, administrativos e alunos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) se reúnem às 13h desta quinta-feira (23) com a reitora Liane Calarge para decidir sobre a suspensão do calendário acadêmico em função da greve de servidores, que na próxima semana completa três meses.

Reunida ontem com representantes da comunidade acadêmica, a reitora manifestou posição favorável à suspensão do calendário, mas chamou a atenção para a necessidade de definir critérios para não prejudicar professores que não aderiram à greve.

Na reunião de ontem, representantes dos docentes, dos administrativos e dos alunos defenderam a posição de cada um sobre a suspensão do calendário. A decisão será tomada hoje, na unidade 1 da UFGD, no antigo Ceud.

São pelo menos mil servidores e 500 docentes em greve na maior universidade pública do interior de Mato Grosso do Sul, que tem cerca de dez mil estudantes em cursos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e ensino a distância.

Os administrativos reivindicam reposição salarial de 27,3%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem diminuição de salário, suspensão dos cortes orçamentos das instituições de ensino, fim da terceirização e melhoria de outros benefícios, como auxílio-alimentação.

As reivindicações nacionais dos docentes fazem parte de cinco eixos – defesa da universidade pública, condições de trabalho, autonomia das universidades, valorização salarial de ativos e aposentados e reestruturação da carreira dos docentes.

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