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Interior

Em Ladário, volta de militares é controlada e saída sem máscara renderá multa

Cidade de 23 mil habitantes tem 5 casos confirmados e a 11ª maior incidência de MS

Anahi Zurutuza e Jones Mário | 12/05/2020 18:52
Em Ladário, volta de militares é controlada e saída sem máscara renderá multa
Vista de cima da Marinha de Ladário em dia de formatura (Foto: Prefeitura de Ladário/Divulgação)

Ladário, cidade de cerca de 23 mil habitantes no oeste do Estado, já tem 5 pessoas  confirmadas com o coronavírus, incidência de 21,4 casos para cada 100 mil habitantes – a 11ª maior em Mato Grosso do Sul, que registrou positivos para a covid-19 em 31 cidades.

Para evitar o vírus avance, a prefeitura endureceu medidas restritivas. O uso de máscaras passou a ser obrigatório e a partir do dia 18 deste mês, segundo a secretária de saúde do município, Josiane Braga, o desrespeito à norma renderá aos cidadãos multa de R$ 120 a R$ 240.

Outra preocupação na cidade é com a chegada dos militares da Marinha que viajaram de férias ou em missões. Muitos deles são de fora do Estado. “O município é pequeno e Marinha está aqui dentro. Temos uma ação em conjunto com a Marinha, para que passe a nos informar pessoas as pessoas que estão retornando de férias. Parece que iriam suspender alguns deslocamentos”.

O Comando do 6º Distrito Naval informou em nota que todos os militares que voltam das férias para a cidade ficam em isolamento domiciliar e que “tem adotado controle rigoroso dessa medida”.

O único militar confirmado com a doença, segundo a Marinha, já voltou ao trabalho. Ele havia passado férias em Belém (PA) “antes de iniciar as restrições de prevenção ao coronavírus, e, após retornar ao município de Corumbá, cumpria os sete dias de isolamento recomendados quando apresentou os sintomas”.

Hoje, uma moradora da cidade, de 50 anos, ainda cumpre isolamento em casa, segundo a secretária.

“Reforçamos o toque de recolher, estamos batendo mais firme. Polícia Militar e Polícia Civil  estão nos auxiliando, porque o descumprimento de leis e do decreto são crimes contra a saúde pública”.

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