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Interior

Em luta por reajuste salarial, professores fazem dia de greve na sexta

Educadores cobram reajuste do piso nacional de 2017 e equiparação da reposição para servidores administrativos da educação

Helio de Freitas, de Dourados | 25/06/2018 16:22
Professores de Dourados durante assembleia hoje no Simted (Foto: Divulgação)
Professores de Dourados durante assembleia hoje no Simted (Foto: Divulgação)

Pela segunda vez em pouco mais de uma semana, os educadores da Rede Municipal de Ensino fazem greve de um dia na sexta-feira (29) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A decisão pela greve de um dia foi tomada em assembleia hoje (25) no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação).

O ato faz parte da luta para a prefeitura conceder reajuste linear de 6,81% para todos os servidores do magistério e pela reposição de 7,64% do piso de 2017. O município anunciou o índice de 2018 apenas para os professores e concedeu só 2,68% para os administrativos da educação – mesmo reajuste dado a todos os servidores municipais.

No dia 19 deste mês também houve paralisação de um dia nas escolas municipais. A prefeitura criticou o ato. Em nota, afirmou ter ficado “surpresa” com a medida. Hoje o município ainda não se manifestou sobre a paralisação desta semana.

Conforme a assessoria do Simted, os educadores douradenses afirmam que há recursos disponíveis também para valorização dos administrativos. “A contraproposta dos educadores está mantida: mesmo índice para magistério e administrativo da educação e uma previsão oficial para o piso de 2017 (7,64%) do magistério e reajuste do administrativo”, informou a assessoria.

Conforme o Simted, um estudo nas contas da prefeitura mostrou que existem recursos específicos da educação, com saldos positivos, tanto em 2017 quanto em 2018. Os salários dos administrativos da educação são pagos com esses recursos, segundo o sindicato, ou seja, há dinheiro suficiente para o reajuste.

“Alguns dos salários dos administrativos são os menores de toda administração. O magistério também tem o menor salário de ensino superior em comparação com outras categorias do funcionalismo municipal”, afirma o sindicato.

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