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Interior

Ex-caseiro é preso por ameaçar menina de 11 anos que estuprou por 5 meses em MS

Menina morava em fazenda de Nhecolândia e foi estuprada de agosto de 2019 a janeiro de 2020; rapaz a perseguiu e a ameaçou

Silvia Frias | 18/11/2020 11:15
Ex-caseiro é preso por ameaçar menina de 11 anos que estuprou por 5 meses em MS
Prisão foi decretada por decisão da 1ª Câmara Criminal do TJ-MS (Foto/Arquivo)

Ex-caseiro de fazenda na região do Pantanal, de 26 anos, deve a prisão decretada depois que ele descumpriu medida protetiva e ameaçava menina de 11 anos, estuprada por ele de agosto de 2019 a janeiro de 2020. A Justiça levou em conta relato de ameaças sofridas por ela.

O decreto de prisão preventiva foi publicado hoje no Diário da Justiça e refere-se à decisão da 1ª Câmara Criminal do TJ-MS. O pedido ao tribunal foi feito pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), depois que teve mesma solicitação negada pela 2ª Vara Criminal de Corumbá.

Na denúncia, consta que a mãe da menina trabalhava em fazenda na região da Nhecolândia, no Pantanal e levou a filha para morar com ela. O rapaz, de 26 anos, é amigo de filho dela e começou a “se relacionar” com a garota.

Os estupros aconteceram de agosto de 2019 e janeiro de 2020 e, neste período, a menina não contou nada para mãe do “relacionamento” que mantinha com o rapaz de 26 anos. Ele frequentava a casa da família.

Em 2020, depois que deixou o emprego na fazenda, a mãe da menina tomou conhecimento dos estupros e denunciou o rapaz à polícia. O rapaz foi denunciado por estupro de vulnerável e respondia o processo em liberdade.

Porém, conforme denúncia do MPMS, ele passou a importunar a garota, esperando por ela na esquina de casa para tocá-la nas partes íntimas. Ele também exigiu que a menina apagasse os nudes que enviava por telefone.

Também dizia que, se contasse para a mãe a perseguição, a menina se arrependeria, pois a mãe seria presa e ela iria para abrigo. Consta na decisão da relatora Elizabete Anacha, seguida pela 1ª Câmara Criminal, que toda situação gerou graves consequências, como sintomas de transtorno depressivo e ameaça de suicídio.

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