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Interior

Ex-prefeito de cidade paulista condenado por estupro é preso em Pedro Juan

Toni Bomba, ex-prefeito de Urupês, foi preso hoje em Pedro Juan Caballero

Helio de Freitas, de Dourados | 24/11/2020 16:25
Antonio da Silva Oliveira, o “Toni Bomba”, preso hoje em Pedro Juan (Foto: Marciano Candia/Última Hora)
Antonio da Silva Oliveira, o “Toni Bomba”, preso hoje em Pedro Juan (Foto: Marciano Candia/Última Hora)

Condenado a 14 anos por estuprar as enteadas, ex-prefeito de cidade do interior de São Paulo foi preso nesta terça-feira (24) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

Antonio da Silva Oliveira, o “Toni Bomba”, de 64 anos, foi encontrado em ação conjunta de policiais civis paulistas com agentes da Polícia Nacional. Condenado como estuprador em série e cassado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2016, ele vivia escondido na cidade fronteiriça há pelo menos três meses.

Urupês, cidade em que Toni Bomba foi prefeito de 2012 a 2016 quando foi cassado, tem 13,8 mil habitantes e fica localizada a 470 km da capital paulista, na região de São José do Rio Preto.

Antonio foi localizado pelos policiais em frente a uma loja no cruzamento das ruas Carlos Antonio Lopez e Alejo Garcia, no centro de Pedro Juan.

Segundo o departamento de investigações da Polícia Nacional, os policiais paraguaios foram informados pelos agentes da Polícia Civil paulista sobre a presença do fugitivo naquele país.

A ação foi coordenada pelos delegados Eder Galavoti, de São Paulo, e Alcides Bruno, de Ponta Porã. Toni Bomba foi entregue aos policiais brasileiros e vai ser levado a São Paulo, para cumprir a pena.

Em setembro de 2016, na época filiado ao PPS (atual Cidadania), Antonio da Silva Oliveira foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por estupro de vulnerável. Bomba foi acusado de abusar sexualmente de duas enteadas adolescentes, em 2013.

No ano seguinte ao estupro, a Justiça havia determinado que o então prefeito ficasse à distância mínima de 500 metros das vítimas. Na época em que foi cassado e condenado, Toni Bomba era candidato à reeleição.

Policiais paraguaios e brasileiros que participaram da operação (Foto: Marciano Candia/Última Hora)
Policiais paraguaios e brasileiros que participaram da operação (Foto: Marciano Candia/Última Hora)


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