ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Interior

Ferido, suspeito de operar arma antiaérea foi abandonado em hospital

Viviane Oliveira | 17/06/2016 11:37
Segundo a polícia paraguaia, Sergio manuseava a arma que executou o traficante. (Foto: Direto das Ruas)
Segundo a polícia paraguaia, Sergio manuseava a arma que executou o traficante. (Foto: Direto das Ruas)

O carioca Sérgio Lima dos Santos, 34 anos, suposto atirador que manuseava a arma que atingiu o empresário e traficante Jorge Rafaat Toumani, 56 anos, executado na noite de quarta-feira (15), foi abandonado pelos comparsas em um hospital no Paraguai, onde está internado em estado grave. A polícia paraguaia afirma que cerca de 100 pistoleiros participaram da emboscada.

Segundo o site Capitanbado.com, o Ministério Público paraguaio confirmou que, dos nove presos até o momento, apenas Sérgio Lima, atirador que lidou com a metralhadora antiaérea, é acusado de homicídio. Os outros eram guardas particulares de Jorge que foram feridos durante o tiroteio.

A promotora Camila Rojas afirma que há vários detalhes que ainda não podem ser divulgados. “Vamos tentar encontrar o verdadeiro culpado. Estamos apenas começando a investigação e temos nove suspeitos até agora”, disse.

Por causa da disputa pelo controle do narcotráfico na fronteira com o Paraguai, Jorge Rafaat Toumani, foi executado na noite de quarta-feira (15) com vários tiros de fuzil .50, usado geralmente para abater aeronaves. Sérgio está internado em estado grave sob escolta da Polícia Nacional.

A caminhonete Toyota Fortuner SUV em que estava Sérgio, roubada na Argentina, foi preparada para o ataque. O banco traseiro foi arrancado, para que fosse instalado o fuzil .50 com suporte. Depois do ataque, o veículo ficou cheio de sangue, o que demonstra que o atirador foi ferido pelos seguranças de Jorge Rafaat.

Conforme apurado pela reportagem, a morte de Rafaat foi um decisivo capítulo em uma guerra envolvendo o grupo dele e o PCC (Primeiro Comando da Capital). A facção brasileira, que age principalmente dentro de presídios, estaria expandindo negócios na área fronteiriça, sofrendo resistência por parte do concorrente.

Nos siga no Google Notícias