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Interior

Gaeco cumpre mandado de prisão contra investigado em Douradina

Vinícius Squinelo | 31/01/2014 22:25

Na manhã desta sexta-feira (31), na cidade de Douradina, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com o apoio da Polícia Militar, cumpriu o mandado de prisão preventiva expedido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Limeira (SP) contra Evandro Nunes dos Reis, vulgo “Ceará”.

Evandro já havia sido preso pelo Gaeco, em operação conjunta com Polícia Militar, denominada “Pactum Sceleris”, deflagrada no dia 20 de novembro de 2013, quando também foram cumpridos outros mandados de prisão e de busca e apreensão, em investigações que apuraram as práticas de crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, concussão, prevaricação, ameaça, fraude à licitação e formação de quadrilha, perpetrados por servidores públicos lotados na Prefeitura Municipal de Douradina (MS) e por particulares.

Na ocasião, segundo o Gaeco, Evandro permaneceu quatro dias detido e foi colocado em liberdade mediante alvará de soltura expedido pelo egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, que lhe concedeu habeas corpus.
No referido procedimento investigatório criminal conduzido pela Promotoria de Justiça de Itaporã, com apoio da 12ª Promotoria de Justiça de Dourados e do Gaeco, foram colhidas provas do envolvimento de Evandro com o tráfico de drogas, as quais, mediante autorização judicial, foram compartilhadas com o Gaeco/SP - núcleo de Piracicaba, e corroboraram as provas já existentes, subsidiando denúncia por tráfico de drogas e associação para o tráfico, distribuída em 16 de janeiro deste ano para a 1ª Vara Criminal de Limeira (SP).

Ao receber a denúncia, aquele Juízo, acolhendo requerimento do Ministério Público Estadual, decretou as prisões preventivas dos denunciados, dentre eles, Evandro Nunes dos Reis.

Nesta data, quando percebeu a movimentação dos policiais, Evandro tentou empreender fuga, mas foi contido e, na vã tentativa de manter-se em liberdade, ofereceu ao policial militar a quantia de R$ 10 mil para que deixasse de cumprir a ordem, razão pela qual, recebeu voz de prisão em flagrante pela prática do crime de Corrupção Ativa, que foi ratificada pela Delegada de Polícia que responde pela Delegacia de Polícia de Douradina.

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