Policial é preso suspeito de roubar contrabando e tentar revender no Camelódromo
Prisão contrasta com histórico; Ele já foi agraciado com a mais alta honraria concedida pelos bombeiros de MS
Investigador da Polícia Civil, Frederico Telles Damasio da Costa, que já foi homenageado com a mais alta condecoração do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, foi preso nesta semana investigado por roubo de contrabando. O mandado de prisão é do dia 15 de dezembro, mas a captura ocorreu ontem, dia 17, em Campo Grande.
RESUMO
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Investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Frederico Telles Damasio da Costa, foi preso em Campo Grande por suspeita de roubo de contrabando. O policial teria tentado revender a mercadoria no camelódromo da cidade em outubro deste ano. A prisão contrasta com o histórico do investigador, que em dezembro de 2021 recebeu a medalha "Imperador Dom Pedro II", a mais alta honraria do Corpo de Bombeiros do estado. Após o caso, Frederico foi removido da 5ª Delegacia de Polícia para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário.
Frederico era lotado na 5ª Delegacia de Polícia e, após o caso vir à tona, acabou removido “ex-officio” para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), conforme publicação administrativa assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil em substituição legal, Márcio Rogério Faria Custódio, no dia 22 de outubro de 2025.
A remoção, segundo o ato oficial, ocorreu “no interesse da Administração”.
De acordo com as informações apuradas pelo Campo Grande News, o policial é investigado por roubar uma carga de contrabando e tentar revendê-la no camelódromo, em outubro deste ano. A conduta, atribuída a um agente da própria Polícia Civil, motivou a abertura de investigação e, posteriormente, a expedição do mandado de prisão.
A prisão contrasta com o histórico do policial. Em 2 de dezembro de 2021, Frederico foi agraciado com a medalha “Imperador Dom Pedro II”, considerada a mais alta honraria concedida pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul a civis e militares que prestaram relevantes serviços à corporação.
À época, o investigador comemorou publicamente a homenagem. “Sem palavras. São anos de trabalho, viagens, treinamentos, suor, cansaço, stress, tudo… por um único objetivo, o bem comum. O reconhecimento vem sozinho”, declarou Frederico na ocasião.
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