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Interior

Gecoc vai a três cidades para combater esquema de R$ 3 milhões em fraudes

A ação cumpre dez mandados de busca e mira contratos na área de Saúde

Por Aline dos Santos | 01/07/2025 09:07
Gecoc vai a três cidades para combater esquema de R$ 3 milhões em fraudes
Policiais no município de Noaque, onde acontece operação. (Foto: Direto das Ruas)

Operação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e  Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpre mandados em Nioaque, Bonito e Jardim numa ofensiva contra esquema de fraudes em contratos na Saúde.

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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou operação em três municípios de Mato Grosso do Sul para combater fraudes na área da Saúde. A ação, denominada Auditus, investiga esquema que causou prejuízo superior a R$ 3 milhões entre 2019 e 2024. A investigação revelou irregularidades em licitações para contratação de serviços médicos, incluindo consultas, exames e procedimentos. Entre as fraudes identificadas, destaca-se a cobrança indevida de exames de triagem auditiva neonatal que não eram realizados. Dez mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Nioaque, Bonito e Jardim.

O prejuízo é calculado em mais de R$ 3 milhões, referente aos anos de 2019 e 2024. A prefeitura sob investigação é a de Nioaque. Já a empresa que é alvo fica localizada em Jardim.

A investigação identificou a ocorrência de fraudes em licitações que tiveram como objeto a contratação de empresa para a prestação de serviços de especialidade médica por meio de consultas, realização de exames e procedimentos médicos. Porém, nenhum nome dos investigados foi divulgado até agora, nem empresas envolvidas.

Batizada de Auditus,  a ação cumpre dez mandados de busca e apreensão. O termo que dá nome à operação, traduz-se do latim como ‘audição’, e decorre das fraudes consistentes em cobranças indevidas de inúmeros exames, dentre eles os de triagem auditiva neonatal (teste da orelhinha) que não eram de fato realizados.

A reportagem não conseguiu contato com o prefeito Valdir Couto de Souza Júnior e nem nos telefones da prefeitura.  O espaço segue em aberto para manifestação.

Matéria editada para correção de informação. As prefeituras de Bonito e Jardim não foram alvos do Gaeco.

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