Atividade industrial se mantém estável ou cresce em 75% das empresas de MS
Índice de confiança caiu em maio, mas maioria dos empresários ainda planeja investir nos próximos meses
A atividade industrial de Mato Grosso do Sul registrou estabilidade ou crescimento em 75% das empresas no mês de maio, segundo a Sondagem Industrial do Observatório da Indústria da Fiems, divulgada nesta terça-feira (1º).
RESUMO
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A indústria sul-mato-grossense manteve estabilidade ou crescimento em 75% das empresas durante maio, conforme dados da Sondagem Industrial do Observatório da Indústria da Fiems. A utilização da capacidade instalada esteve dentro ou acima do usual para 69% dos empresários, com média de 71% da capacidade total de produção. O Índice de Confiança do Empresário Industrial registrou 51,1 pontos, apresentando queda de 1,9 ponto. Apesar da redução na intenção de investimento para 58 pontos, 57% dos industriais planejam novos aportes nos próximos seis meses, e 74% pretendem manter o atual quadro de funcionários.
O levantamento aponta que 69% dos empresários informaram que a utilização da capacidade instalada esteve dentro ou acima do usual para o mês. Já a média de utilização da capacidade total de produção encerrou maio em 71%.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial ficou em 51,1 pontos, uma queda de 1,9 ponto em relação ao levantamento anterior. “O recuo mostra que o otimismo está menos disseminado entre os respondentes, especialmente pela percepção menos favorável das condições atuais da economia e das empresas”, destaca a nota da Fiems.
Também houve retração no índice de intenção de investimento, que caiu para 58 pontos. Ainda assim, 57% dos industriais afirmaram que pretendem realizar novos aportes em suas empresas nos próximos seis meses.
Entre as 69 empresas entrevistadas, 32% esperam aumento na demanda por seus produtos, enquanto 52% acreditam em estabilidade. Outros 29% planejam ampliar a compra de matérias-primas e 51% devem manter o volume atual.
Quanto ao quadro de funcionários, 74% dos industriais disseram que pretendem manter o número atual de empregados e 16% indicaram que devem contratar mais.
“O cenário é de estabilidade, com expectativas ainda favoráveis para os próximos meses, apesar do recuo nos índices de confiança e intenção de investimento”, conclui a nota da Fiems.
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